A fama da imitação do calçadão brasileiro, vulgo Miramar, na avenida da Marginal, é por demais conhecida tendo merecido calorosos debates em programas televisivos e em fóruns de discussão. Para além do congestionamento do trânsito naquela zona, as critícas, apesar de duras e constantes, caiem em ouvidos de mercador pois o pessoal só quer “txilar”.
Relatos de ralis que perigam a vida dos mirones, de bebedeiras fenomenais, de volume alto de música, de cenas de discussão e de pancadaria, de desfiles em trajes vergonhosos e de orgias à vista de todos, são os principais aspectos que (des)prestigiam os finais de dia e inicio de manhãs, sobretudo no fim-de-semana.
Também já é habitual ver grupos de pessoas concorrerem com os habituais vendedores de drinks e fast food. Munidos de arcas frigorificas, frigorificos à gás e barris de cerveja... bebidas de todo o tipo são vendidas e/ou consumidas à torto e a direito. Posto que os bancos do carro já não bastam, cadeiras, dobráveis ou plásticas, e mesas são armadas no “calçadão”.
Portanto, o “calçadão” maputense, que é réplica da calçadão brasileiro apenas no nome, tornou-se, ponto de passagem obrigatório dos noctívagos. As idas ao “calçadão” são também uma rampa de aquecimento para as noitadas nas discotecas locais ou então discotecas a céu aberto onde tudo é permitido e ninguém “puxa orelhas a ninguém”.
Diante do espectáculo vergonhoso e deprimente que se assiste na Miramar, muitos preferiram criar o mesmo ambiente nas suas zonas residências, ainda que sem praia à vista. Assim, tal como no “calçadão”, nos bairros, a vizinhança, geralmente kotas, alguns amigos e/ou familiares de outras zonas, associam-se na compra dos “bebes” e do pitéu.
A vizinha do R/C sai com o fogão e a do segundo com o carvão. A do primeiro prepara o petisco à sua maneira. Os kotas descem com as cadeiras, a miudagem brinca à volta e todos txilam à beira de casa. A iniciativa é de louvar pois as pessoas (re)começam a socializar-se. Mas e o exemplo do alcool e do tabaco na seio das crianças?
Relatos de ralis que perigam a vida dos mirones, de bebedeiras fenomenais, de volume alto de música, de cenas de discussão e de pancadaria, de desfiles em trajes vergonhosos e de orgias à vista de todos, são os principais aspectos que (des)prestigiam os finais de dia e inicio de manhãs, sobretudo no fim-de-semana.
Também já é habitual ver grupos de pessoas concorrerem com os habituais vendedores de drinks e fast food. Munidos de arcas frigorificas, frigorificos à gás e barris de cerveja... bebidas de todo o tipo são vendidas e/ou consumidas à torto e a direito. Posto que os bancos do carro já não bastam, cadeiras, dobráveis ou plásticas, e mesas são armadas no “calçadão”.
Portanto, o “calçadão” maputense, que é réplica da calçadão brasileiro apenas no nome, tornou-se, ponto de passagem obrigatório dos noctívagos. As idas ao “calçadão” são também uma rampa de aquecimento para as noitadas nas discotecas locais ou então discotecas a céu aberto onde tudo é permitido e ninguém “puxa orelhas a ninguém”.
Diante do espectáculo vergonhoso e deprimente que se assiste na Miramar, muitos preferiram criar o mesmo ambiente nas suas zonas residências, ainda que sem praia à vista. Assim, tal como no “calçadão”, nos bairros, a vizinhança, geralmente kotas, alguns amigos e/ou familiares de outras zonas, associam-se na compra dos “bebes” e do pitéu.
A vizinha do R/C sai com o fogão e a do segundo com o carvão. A do primeiro prepara o petisco à sua maneira. Os kotas descem com as cadeiras, a miudagem brinca à volta e todos txilam à beira de casa. A iniciativa é de louvar pois as pessoas (re)começam a socializar-se. Mas e o exemplo do alcool e do tabaco na seio das crianças?
4 comentários:
Se a juventude é uma fase propícia para os jovens se autodescobrirem buscando uma personalidade, sonhando e procurando se integrar, não se pode dizer o mesmo aos eventuais casos que nos deparamos quando vamos à praia da Miramar. É mesmo vergonhoso o que se assiste na Miramar, bem cada um sabe – se é que sabem - o que faz com a sua vida, desde que isso “fira” nos outros que queremos apanhar ar - se é possível apanhar ar na Miramar. O que mais me choca é o estado do cujo dito “calçadão”. O pessoal está pouco se lixando na limpeza deste, é frequente ver cactos de garrafas, ossos de frago, restos de carvão,...espalhados pelo chão, é como se fosse o último dia que eles põe os pés na praia, isto é, como se a praia fosse do vizinho. Não quero fazer comparações (sei que alguém não gosta quando faço), mas se os tugas tivessem um terço de costa de praia e uma temperatura igual a que temos aqui na cidade de Maputo, Portugal seria o melhor destino turístico da Europa, quiça do Mundo. Meia dúzia de quilómetros de praia que eles têm, aproveitam cada centímetro de forma incrível.
E quanto o txiling nas zonas residências, não só o exemplo do alcool e tabaco no seio da criança preocupam, mas quando isso se torna numa prática constantemente costante e continua até o nascer do sol. Para além disso, durante a noite, os convivas esquecem que os outros precisam dormir, somos obrigados a “estar” na festa, nesse caso só escutando música. bjs
Aparentemente toda a especie de "calçadão" tem os seus inconvenientes nao é, Nini? Muita pena mesmo que se destrua a zona da marginal de Maputo. Ainda mais ali, logo em frente ao Centro JC. Que coisa!
Esses tambem que se "calçam" la no bairro nao estao com nada: sao exemplos incorrectos que se transmitem os mais novos. Nao ha respeito pelo outro, enfim, coisas de Maputo!
Estive uma vez no calçadão e não gostei muito do ambiente. É lamentavel os mais velhos txilarem nos quintais com crianças por perto. Nas nossas nguluvadas as crianças não entravam.
Aquele abraço
Afroscout
Xiii, que saudades das nguluvadas! Isso é verdade, hoje as coisas estao todas as avessas, nao importa o calçadao, todos se "descalçam" e é um Deus nos acuda!
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