Como qualquer coisa que nos acontece na vida, os fenómenos sociais ocorrem a sua velocidade. Começou-se pelas casas, até em arranhas-céus, locais de impensável alcance escalatório, os citadinos tiveram que gradear suas varandas para evitar visitas indesejáveis. Nos muros que circundam as vivendas, foram erguidas paliçadas de ferro. Ainda assim, parece que isso não bastou.
Entrou na moda a instalação de alarmes nas residências e a guarda especializada (?) a qual aderiu quem consegu(ia)e pagar a factura e muitos tiveram que se contentar com o sô guarda. Os guindzas, aperfeiçoaram as suas técnicas de roubo, quer porque agiam muito mais rápido do que a reacção dos serviços de resposta aos alarmes quer porque começaram a fazer dos proprietários dos imóveis seus escudos protectores.
Pouco depois, mais ousados, sem sequer terem o receio de ser identificados, pelo sistema de segurança (?) que caracteriza (?) instituições bancárias e casas de câmbio, armados até aos dentes, os ladrões desafiaram tudo e todos roubando nessas instituições aterrorizando, igualmente, tudo e todos.
Em paralelo, a evolução dos sistemas de segurança também abrangia os bens móveis, no caso viaturas. Começou-se pela bengala (que era desmontada como uma banana), depois veio o alarme sonoro (que disparava depois do roubo ou nem tocava) e, ultimamente, empresas com o uso de sistemas tecnológicos trouxeram a paz para alguns citadinos (sempre e somente para os que conseguem pagar).
Por seu lado, os ladrões, na corrida contra o prejuízo, passaram a roubar os carros e a levar consigo os proprietários destes de modo a garantir a sua liberdade. Outros ladrões, menos agéis, temerosos ou semi-profissionais, preferiram limitar-se a fazer "batidas" dentro dos carros e a bazar com as "cenas" como vimos recentemente em jornal televisivo.
Com a febre do carro, que foi alimentada pelo surgimento de vários stands de venda, de esquemas e "connexions" de Durban, cedo disparou a necessidade de se repôr algumas peças e acessórios. Roubos cirúrgicos de e a viaturas, para apetrechar o mercado paralelo do Estrela Vermelha, começaram a ter lugar de forma assustadora.
No tocante ao roubo de acessórios (espelhos, reprodutores de som, colunas, twitters, tampões, símbolos da marca do carro, espelhos e até vidros), que parecia uma vasta e eficaz campanha, sem comparação para com os apelos para a doação de sangue nos períodos críticos, levou a que os carros começassem a ser marcados com a sua matrícula em tudo o que é susceptível e possível de evitar ser roubado.
Entrou na moda a instalação de alarmes nas residências e a guarda especializada (?) a qual aderiu quem consegu(ia)e pagar a factura e muitos tiveram que se contentar com o sô guarda. Os guindzas, aperfeiçoaram as suas técnicas de roubo, quer porque agiam muito mais rápido do que a reacção dos serviços de resposta aos alarmes quer porque começaram a fazer dos proprietários dos imóveis seus escudos protectores.
Pouco depois, mais ousados, sem sequer terem o receio de ser identificados, pelo sistema de segurança (?) que caracteriza (?) instituições bancárias e casas de câmbio, armados até aos dentes, os ladrões desafiaram tudo e todos roubando nessas instituições aterrorizando, igualmente, tudo e todos.
Em paralelo, a evolução dos sistemas de segurança também abrangia os bens móveis, no caso viaturas. Começou-se pela bengala (que era desmontada como uma banana), depois veio o alarme sonoro (que disparava depois do roubo ou nem tocava) e, ultimamente, empresas com o uso de sistemas tecnológicos trouxeram a paz para alguns citadinos (sempre e somente para os que conseguem pagar).
Por seu lado, os ladrões, na corrida contra o prejuízo, passaram a roubar os carros e a levar consigo os proprietários destes de modo a garantir a sua liberdade. Outros ladrões, menos agéis, temerosos ou semi-profissionais, preferiram limitar-se a fazer "batidas" dentro dos carros e a bazar com as "cenas" como vimos recentemente em jornal televisivo.
Com a febre do carro, que foi alimentada pelo surgimento de vários stands de venda, de esquemas e "connexions" de Durban, cedo disparou a necessidade de se repôr algumas peças e acessórios. Roubos cirúrgicos de e a viaturas, para apetrechar o mercado paralelo do Estrela Vermelha, começaram a ter lugar de forma assustadora.
No tocante ao roubo de acessórios (espelhos, reprodutores de som, colunas, twitters, tampões, símbolos da marca do carro, espelhos e até vidros), que parecia uma vasta e eficaz campanha, sem comparação para com os apelos para a doação de sangue nos períodos críticos, levou a que os carros começassem a ser marcados com a sua matrícula em tudo o que é susceptível e possível de evitar ser roubado.
4 comentários:
Esta é a realidade mais real do nosso Moçambique trazida aqui por alguém que não vê o mundo de persianas fechadas e de costas voltada para realidade.
De facto, há que se armar até aos dentes porque os “manos” estão cada vez mais parecidos com exércitos sofisticados. Por onde eles passam equipara-se com a passagem do exercito sérvio.
Cabe-nos tomar medidas para fazer face aos novos(?) desafios, embora a miséria doméstica obrigue-nos, uma vez a outra, colocar o escrúpulo por de baixo do tapete.
Um abraço com sabor a admiração.
Xim, você é cumplice, conhece o modo de operação deles... quero os tampões do meu carro...denuncie o guindza e o local onde são vendidos JÁ.
Hehehe, Shir, é impossivel ver o mundo de persianas. Nem sequer janelas tem... Nao é em vão que tomamos estas e outras medidas. Não é assim?
Oh, Mutisse, não é que me deste uma ideia genial? Vou apelar a minha veia empreenderora e organizar melhor o negocio dos acessorios na minha barraca de verduras!
Ilustre, não é muito dificil conhecer o modus operandi desses tipos. Ha tempos frequentava eu uma casa na zona da Belita. Da varanda do tal local, assistia a cenas dignas de inveja nos palcos de Hollywood: os guindzas abriam os carros, surripiavam tudo e alarme nem tocava.
No regresso, muitas vezes o dono nem sequer se dava conta que tinha sido diminuido em algo. Lembro-me que até fui vitima deles tendo, nessa cirurgia, roubado até a boneca de estimação da minha princesa.
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