Comprar, vender ou alugar um espaço, seja ele residencial ou não, para a construção ou para o exercício de uma actividade comercial, se for uma necessidade urgente, pode ser o mesmo que procurar uma agulha no palheiro se se não recorrer à entidades (imobiliárias) ou pessoas (intermediários) especializadas.
Na capital, os intermediários são as pessoas que se dedicam ao "agenciamento" de outrém na compra, venda e/ou aluguer de imóveis. Concentram-se, geralmente, na Olof Palme, entre a rua de Quionga e a avenida Eduardo Mondlane, no bar, com indicação de pastelaria, ali próximo ou empoleirados no muro, com ameaças de desabamento, de uma residência.
Os intermediários, "intermedeiam" no âmbito de tudo o que se supõe possuir um tecto e não só: vivendas, armazéns, flats ou apartamentos, armazéns, dependências, lojas, tabacarias, espaços em caves e terraços e terrenos (esses mesmos que dizem ser propriedade do Estado e que não se vendem).
Pelo número considerável de intermediários, que se vê a olho nu, parece que o negócio é muito rentável. Aliás, a eficiência(?) dos intermediários parece mesmo suplantar a das imobiliárias, que tendem a florir e que ganham espaço nos anúncios de jornais públicos e outros especializados em matéria de venda.
A vida laboral dos intermediários parece ser fácil: localizam os imóveis e/ou espaços livres vendíveis, informam-se sobre a legalidade desses locais e sobre o preço requerido pelo proprietário e põe-no no mercado. Alguns, para não serem excepção à regra, "vendem" a informação às imobiliárias lucrando algum.
Entretanto, olhando para os anúncios dos jornais, que enfatizam "Sem intermediários" pode-se supor que os intermedeias são personas non gratas nesse mercado. Porque assim será? Conta quem já vivenciou um negócio, com intermedeias à perneio, que esses tipos tanto podem ser anjos como demónios.
Por exemplo, se sicrano procura comprar uma casa Tipo 2, em zona Y e socorre-se de um intermedeia, arrisca-se a comprar essa casa avaliada em X ao preço XX. Ou seja, o intemedeia duplica o valor determinado pelo proprietário do imóvel e ainda sai a ganhar um valor de comissão pelo seu trabalho.
Se o cliente é esclarecido e apenas serve-se do intermedeia para localizar o imóvel (não restam dúvidas que quanto a isso eles são realmente bons), o negócio pode sair complicado. Ao descobrir que lhe estão a passar a perna, no negócio, o intemedeia, pessoa com altos contactos no APIE (Parque imobiliário do Estado), tudo faz para inviabilizar a questão documental desse processo.
Se a inviabilização documental não resulta, pois a máxima cabrito come onde está amarrado serve para todos, quando sicrano já é senhor e dono do imóvel, recebe frequente e ameaçadoras visitas do intermedeia, que quer a todo o custo o seu fatião de bolo.
Mas também, quando o negocio é bem sucedido, os intermedeias promovem altas farras entre eles. O mais caricato de tudo, é que não fugindo ao ditado que diz em casa de carpinteiro faltam cadeiras, muitos intermedeias vivem sem tecto proprio...
Na capital, os intermediários são as pessoas que se dedicam ao "agenciamento" de outrém na compra, venda e/ou aluguer de imóveis. Concentram-se, geralmente, na Olof Palme, entre a rua de Quionga e a avenida Eduardo Mondlane, no bar, com indicação de pastelaria, ali próximo ou empoleirados no muro, com ameaças de desabamento, de uma residência.
Os intermediários, "intermedeiam" no âmbito de tudo o que se supõe possuir um tecto e não só: vivendas, armazéns, flats ou apartamentos, armazéns, dependências, lojas, tabacarias, espaços em caves e terraços e terrenos (esses mesmos que dizem ser propriedade do Estado e que não se vendem).
Pelo número considerável de intermediários, que se vê a olho nu, parece que o negócio é muito rentável. Aliás, a eficiência(?) dos intermediários parece mesmo suplantar a das imobiliárias, que tendem a florir e que ganham espaço nos anúncios de jornais públicos e outros especializados em matéria de venda.
A vida laboral dos intermediários parece ser fácil: localizam os imóveis e/ou espaços livres vendíveis, informam-se sobre a legalidade desses locais e sobre o preço requerido pelo proprietário e põe-no no mercado. Alguns, para não serem excepção à regra, "vendem" a informação às imobiliárias lucrando algum.
Entretanto, olhando para os anúncios dos jornais, que enfatizam "Sem intermediários" pode-se supor que os intermedeias são personas non gratas nesse mercado. Porque assim será? Conta quem já vivenciou um negócio, com intermedeias à perneio, que esses tipos tanto podem ser anjos como demónios.
Por exemplo, se sicrano procura comprar uma casa Tipo 2, em zona Y e socorre-se de um intermedeia, arrisca-se a comprar essa casa avaliada em X ao preço XX. Ou seja, o intemedeia duplica o valor determinado pelo proprietário do imóvel e ainda sai a ganhar um valor de comissão pelo seu trabalho.
Se o cliente é esclarecido e apenas serve-se do intermedeia para localizar o imóvel (não restam dúvidas que quanto a isso eles são realmente bons), o negócio pode sair complicado. Ao descobrir que lhe estão a passar a perna, no negócio, o intemedeia, pessoa com altos contactos no APIE (Parque imobiliário do Estado), tudo faz para inviabilizar a questão documental desse processo.
Se a inviabilização documental não resulta, pois a máxima cabrito come onde está amarrado serve para todos, quando sicrano já é senhor e dono do imóvel, recebe frequente e ameaçadoras visitas do intermedeia, que quer a todo o custo o seu fatião de bolo.
Mas também, quando o negocio é bem sucedido, os intermedeias promovem altas farras entre eles. O mais caricato de tudo, é que não fugindo ao ditado que diz em casa de carpinteiro faltam cadeiras, muitos intermedeias vivem sem tecto proprio...
7 comentários:
xim,
não sei se de facto os intermediários são persona non grata. acho que casos de não se querer intermediários são raros. também não te esqueças que as imobiliárias também são intermediárias. a diferença é que funcionam dentro de um quadro legal e normativo.
Aqui no Chiveve eles são chamados de “homens da comissão” por causa do que cobram pela “mediação” e ficam bem na praça do municipio juntinho à Reviera.
BV, nao(?) sao persona non grata, parecem ser, eh o que relato no post. Creio ao te referires que a necessidade de um intermedeia eh de extrema importancia, acredito que isso seja no caso de aluguer, no caso de compra...
Obrigada pelo achega quanto a expressao intermediarios, de facto todos o sao, mas aqueles que nao estao dentro de um quadro legal normativo, como sublinas, sao um caso especial e objecto deste post.
E como se comportam eles, mano?
Porque será que as pessoas recorrem aos intermediários "não oficiais" em vez de recorrem a agências imobiliárias? São poucas? Mal estruturadas? Com carteira de clientes pequena?
E qual o papel das imobiliárias face a este problema?
Xim, desculpa tanta pergunta, mas estando longe da terra....
Abraço
Micas, que eu saiba as imobiliarias são coisa recente, logo, poucas e portanto menos conhecidas. Também, deves saber, geralmente o que leva a estampa "oficial" assusta (sera pelo receio da burocracia?)
Muita gente, mas muita mesmo, prefere a porta de cavalo. Não sera essa razao bastante?
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