Aconteceu, ha poucos dias, num dos maiores mercados informais de Maputo, quiça do pais, no récem remodelado Xiquelene, à venda um produto sui generis nesse local: a venda de um caixão. Conforme relata quem testemunhou in loco, o referido produto fazia-se transportar numa carrinha manual, vulgo txova.
Conforme se testemunharam os transeuntes da via publica, os vendedores e seus provaveis compradores, bem como os transportadores semi-colectivos de passageiros, na altura pensou-se estar perante uma situação em que, não dispondo de meios para pagar os préstimos de uma agência funéraria, se fazia uso dos meios possiveis e a disposição, no caso o txova.
Ora, qual não foi o espanto de muitos quando tomaram conhecimento de que o caixão em referência, de cor cinzenta, caracterizado como sendo o caixão do Zé Povinho, estava à venda, em pleno dumba-nengue, ao preço de 800 Mt?
Tamanha sandice, pois pairava no ar a duvida se o caixão fora roubado duma funéraria ou se era resultado do "despejo" de um defunto (facto narrado muitas vezes em surdina), foi prontamente tratada pelos orgãos da justiça popular e, conta quem viu, que o vendedor, homem de barba rija, por pouco não fez, ele mesmo, uso desse mesmo caixão.
Conforme se testemunharam os transeuntes da via publica, os vendedores e seus provaveis compradores, bem como os transportadores semi-colectivos de passageiros, na altura pensou-se estar perante uma situação em que, não dispondo de meios para pagar os préstimos de uma agência funéraria, se fazia uso dos meios possiveis e a disposição, no caso o txova.
Ora, qual não foi o espanto de muitos quando tomaram conhecimento de que o caixão em referência, de cor cinzenta, caracterizado como sendo o caixão do Zé Povinho, estava à venda, em pleno dumba-nengue, ao preço de 800 Mt?
Tamanha sandice, pois pairava no ar a duvida se o caixão fora roubado duma funéraria ou se era resultado do "despejo" de um defunto (facto narrado muitas vezes em surdina), foi prontamente tratada pelos orgãos da justiça popular e, conta quem viu, que o vendedor, homem de barba rija, por pouco não fez, ele mesmo, uso desse mesmo caixão.
9 comentários:
Esse e realmente um caso insolito. Mas, Ximbi, nao considero isto anormal numa sociedade pobre onde a unica resposta que se da a isto e empreendedorismo sem financiamento. Nao sera isso tambem uma forma de combater a pobreza? O Chefe de Estado diz repetidamente: "a pobreza nao esta la, esta nas nossas cabecas". Acredito que tal homem, sem querer defende-lo (porque, na verdade o que fez e incomum), pensou e teve uma ideia empreendedora.
Ish Yowe! Pedra a pedra construindo novo mundo, milhoes de bracos, uma so forca, oh patria amada, vamos vencer! Esta e uma forma nova de vencermos a pobreza Ximbi, porque segundo o Chefe"a pobreza e vencivel".
Bihale, que dizer? Assusta-me o rumo das coisas! Ja nao ha respeito... salve-se quem puder, isto é uma selva!
Há mesmo problema de valores Ximbi. vi um nado morto num caxote de lixo!... e outro vivo mas abandonado no Xai-Xai portanto D. Bihale deve ter razão há coisas mais piores a acontencer aqui na Pérola!...
A ideia de que pelo dinheiro tudo vale, vai mesmo levar-nos ao ridículo...!
Também pudera, se a pobreza só tá nas mentes, como muito se propala na mídia politicamente correcta, agora a luta é pela originalidade. somos todos empreendedores...!
Disso nao tenho duvidas, Chacate. Hitakuhine?
Heheheheeh, Cambule, seguramente ha excesso de zelo no que se diz e logo implementa-se
esse é o desenvolvimento do mercado livre africano, quem ja andou nas ruas de cidades africanas como Kampala em Uganda até mesmo Harare, aqui perto esse é normal, alias ë assim que se compra o caixao, na estrada e ai mesmo pode depois de um mes vir escolher o tampo de marmore de varios estilos.
Ui, anonimo, que nao se torne "natural" por ca! Valham-me os meus defuntos!!!
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