“Ele chamou me pelo portão e deise me para entra na casa dele para me dar chá. Estavamos na sala só nós dois, ele tirou as calças e mandou me chupar o pénis dele. Eu estava sentado e ele deitado. Ele gritou comigo para eu chupar rapidamente o pénis dele. Depois mandou-me embora e deu me 10 meticais para eu comprar coisas para comer”, refere o menor na primeira pessoa.
10 miseros meticais! Um valor tao irrisorio que mesmo os mendigos o recebem com désdem. 10 meticais, uma pechincha que os guardadores de carro recebem amuados e a contragosto. 10 meticias foi o preço pago a uma criança, pelo seu vil abusador para pagar e matar a fome de uma inocente criança.10 meticais!
PS: Não me entendam mal, não estou contra a pechincha em causa, é uma métafora contra o acto vil desse cidadao e sabe-se la quantos outros mais!!!
10 miseros meticais! Um valor tao irrisorio que mesmo os mendigos o recebem com désdem. 10 meticais, uma pechincha que os guardadores de carro recebem amuados e a contragosto. 10 meticias foi o preço pago a uma criança, pelo seu vil abusador para pagar e matar a fome de uma inocente criança.10 meticais!
PS: Não me entendam mal, não estou contra a pechincha em causa, é uma métafora contra o acto vil desse cidadao e sabe-se la quantos outros mais!!!
6 comentários:
Acompanhei esse triste facto, é de lamentar. De facto, não há preço para este tipo de atitude.
E este caso não deve ser único, ja é altura para a sociedade começar a denunciar este tipo de caso.
Xim, triste e triste situação. acompanhei a reportagem e fiquei arrepiado. Gostaria imenso de saber o que foi feito para punir o sujeito
Shir, essa é uma das minhas preocupaçoes. Quantos mais casos acontecem e nao sabemos de nada? E as vitimas nem sequer tem nenhum acompanhamento psicologico e sao expostas ao publico sem razao aparente.
Veja que a imagem do menino abusado num dia foi encoberta e no dia seguinte, quando estava nas maos da policia as camaras mostraram a face do mesmo. Quem o defende do violador e do "violador"? Responde com a tua veia jornalistica!
Saiete, o sujeito em questao tirou um bilhete. A policia ainda nao o localizou, estao a averiguar... o discurso de sempre.
Por mim vendiam a casa do sujeito e ressarciam o miudo dessa pouca vergonha! Ele precisa de psicologo e se nem sequer 10 mt consegue para comprar pao... estou revoltada!
Cara Ximbita,
Isso é reflexo da falta de ética no jornalismo que é infelizmente comum nos jornalistas moçambicanos. Os jornalistas para venderem o jornal ou para aumentarem audiência, identificam vítimas de crimes sexuais ou de delinquência sexual, e não estão preocupados com os transtornos que poderão causar ao futuro desse menino.
Diz um certo jornalista, que “jornalismo é irmão siamês da ética”, pelos visto, em Moçambique o jornalismo é rival da ética.
Talvez o problema seja o facto da ética não se referir a uma série de regras, obrigações ou deveres que norteiam a profissão, ou pelo facto de não estar explicitamente institucionalizado pelo Estado ou pela lei de imprensa moçambicana.
Essa atitude de mostrar a face da criança é típica de imprensa comercial sem escrúpulo sobejamente conhecida pela imprensa sensacionalista.
A ética não se trata de algo que aprendemos na faculdade, é algo que tem a ver com a consciência de cidadania, a consciência da própria pessoa em distinguir o bom do mau, o certo do errado. Se aceitamos futilidade na nossa vida privada, é claro que estamos desprovidos de sensibilidade para levar uma carreira séria praticando um jornalismo digno para sermos respeitados.
A actividade jornalística exige muita ética, pois a acções inconsequentes podem provocar danos incalculáveis na vida dos envolvidos e assim como da sociedade. É necessário termos muito cuidado quando divulgamos imagens do violado e do violador, porque a media dispõe de um poder sem limites, sem medida e sem tamanho.
E também não podemos esquecer que a sociedade moçambicana cultiva habilmente a exclusão, a estigmatização e a discriminação.
Pois, ética aprece que não consta no dicionario dessa gente! Thanks pelo teu ponto de vista
Enviar um comentário