Antigamente, as pseudo-bábás vinham lá da terra. Eram jovens vindas de familias humildes, geralmente vizinhas de algum familiar, cheias de respeito e com profunda gratidão pelos patrões por as terem tirado duma casa em que as vezes faltava um pedaço de mandioca para acompanhar o chá sem açucar. No contrato verbal, com os pais dessas moças, ficava sempre patente que as meninas deveriam continuar os estudos já que lá na vila estavam condenadas a um casamento com o pastor de cabritos...
Muitas dessas jovens, chegadas a grande town, emocionadas pelos feitos novelísticos, vistos durante as ausências da patroa, cedo perdiam a humildade e com a ponta dos empinados e virgens seios, partiam para o ataque ao patrão, ao irmão jovem da patroa, ao empregado do vizinho ou ao guarda do prédio. Breve, trazê-las de lá, tornou-se um investimento de risco para o "estatuto de patroa "de muita mulher. Contudo, a necessidade de ter uma bábá nunca deixou de existir, sobretudo com este corre-corre que é a vida na grande town.
Actualmente, as bábás, de lá ou de cá, têm uma vivência dura: trabalham dia e noite, fins de semana, feriados e folgam 48h por mês, distribuidos por dois domingos. Se labutam para uma mamã madame, dessas que não podem perder nenhum evento, nem faltar a um fútil encontro com as amigas, por conta de um puto chorão, das duas uma: ou as bábás ficam em casa com estes, resumindo a preocupação maternal com um "O patrãozinho está a dormir? Já comeu? ", ou são arrastadas ao evento para que toda a familia possa ver como o rebento cresceu.
Nesses eventos, as bábás devem exercer as suas habituais funções que se resumem ao cuidar do menino, folgando no exercício de outras actividades que só desenvolvem quando estão em casa (lavar a roupa, ser moça de recado, etc.). Como é evidente, nesse dia, por ver por perto a mamã madame e o papá todo enfatado e não me sujes, o menino fica muito fiteiro e dá um valente baile a bábá e, para motiva-la ainda mais, ouve um "leva o Junhinho lá para longe!". Salário que é bom? Não pode ser excepção: é aquela base!
Ah, outra coisa! Para não pôr em causa o "estatuto de patroa" as bábás e outras profissionais que labutam no espaço doméstico não podem ser jovens bonitas, elegantes, vaidosas, inteligentes, empreendedoras... sob o risco de nem sequer serem bábás!
Muitas dessas jovens, chegadas a grande town, emocionadas pelos feitos novelísticos, vistos durante as ausências da patroa, cedo perdiam a humildade e com a ponta dos empinados e virgens seios, partiam para o ataque ao patrão, ao irmão jovem da patroa, ao empregado do vizinho ou ao guarda do prédio. Breve, trazê-las de lá, tornou-se um investimento de risco para o "estatuto de patroa "de muita mulher. Contudo, a necessidade de ter uma bábá nunca deixou de existir, sobretudo com este corre-corre que é a vida na grande town.
Actualmente, as bábás, de lá ou de cá, têm uma vivência dura: trabalham dia e noite, fins de semana, feriados e folgam 48h por mês, distribuidos por dois domingos. Se labutam para uma mamã madame, dessas que não podem perder nenhum evento, nem faltar a um fútil encontro com as amigas, por conta de um puto chorão, das duas uma: ou as bábás ficam em casa com estes, resumindo a preocupação maternal com um "O patrãozinho está a dormir? Já comeu? ", ou são arrastadas ao evento para que toda a familia possa ver como o rebento cresceu.
Nesses eventos, as bábás devem exercer as suas habituais funções que se resumem ao cuidar do menino, folgando no exercício de outras actividades que só desenvolvem quando estão em casa (lavar a roupa, ser moça de recado, etc.). Como é evidente, nesse dia, por ver por perto a mamã madame e o papá todo enfatado e não me sujes, o menino fica muito fiteiro e dá um valente baile a bábá e, para motiva-la ainda mais, ouve um "leva o Junhinho lá para longe!". Salário que é bom? Não pode ser excepção: é aquela base!
Ah, outra coisa! Para não pôr em causa o "estatuto de patroa" as bábás e outras profissionais que labutam no espaço doméstico não podem ser jovens bonitas, elegantes, vaidosas, inteligentes, empreendedoras... sob o risco de nem sequer serem bábás!
5 comentários:
As babas muitas vezes viram patroas e madrastas.
Muita atencao. Os patroes metem-se com elas, mesmo contra a sua vontade (delas) e as patroas ficam a ver estrelas sem saber a razao.
Quando se apercebem costuma ser tarde
Hahahahah, nao é a toa que muitas babas sao bloqueadas antes do olhar lascivo dos patroes.Se nao quer perder o lar, mais nao resta do que cada uma cuidar do seu proprio rebento, como se fazia outrora... Hehehheeh
Eu não poderia passar sem a ama ou nanny dos meus fihos; não conseguiria gerir uma carreira e 6 filhos, embora sempre possa contar com a ajuda do meu adorado marido.
Não gostaria de estar casada com uma pessoa na qual não pudesse confiar no que toca à fidelidade, honestidade, moralidade, etc.
Na maioria das vezes, o comportamento dos nossos filhos são fruto do exemplo mais ou menos correcto dos seus progenitores.
Sou a favor da FAMILIA UNIDA e EXEMPLAR, para a construção de uma sociedade equilibrada.
Maria Helena
Oh, Maria Helen, valorize também a nanny. Acredite, sua familia sera realmente muito feliz
Quem protege os empregados domésticos - saindo do caso específico das 'babás'?
Os que vivem na casa dos patrões, trabalham de dia e de noite. Acho que não estaria a mentir se dissesse que são os primeiro a acordarem e os últimos a dormirem. Quando há um bebé em casa, o sono fica comprometido.
Conheço um que dizia que não ia à igreja porque a patroa não o deixava. E esperava que Deus ajustasse as contas com ela.
Antes de irmos ter com Deus, gostaria de saber quem os protege. Parece-me que as leis vigentes não os protege; parece-me que vivem num mundo onde as leis são os caprichos dos patrões.
Talvez seja por isso que os patrões, seus filhos ou qualquer outro homem em casa vejas as trabalhadoras domésticas como presas fáceis da satisfação dos seus desejos indomáveis.
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