sexta-feira, 11 de junho de 2010

Preso por ter cão ou por não ter?

Recentemente, um jovem, que pelas vestes se fazia passar por mulher foi preso acusado de tentativa de rapto de uma criança em Marracuene. Segundo o travesti, homossexual confesso, o que tera sucedido é que este se servira da criança para indicar o paradeiro de um tio que roubara, na noite anterior, da qual haviam passado juntos, determinado valor monetario.

O tio da criança, claramente "macho que se preze", e que, por conseguinte, não podia manchar a sua macheza, prontamente refutou a acusação segundo a qual teria surripiado os valores da pseudo-mulher tendo sublinhado que nem sequer conhecia o acusador.

Supostamente apanhado com a boca na botija, numa altura em que o assunto que rola de boca em boca é o roubo de crianças, devido ao evento que decorre na terra do rand, o individuo em causa prontamente foi levado às celas. Contudo, ao invés de se teimar em esclarecer as intenções do rapaz-menina, todas correntes, incluindo a da policia, focalizavam-se nas tendencias sexuais do primeiro.

Sem perca de tempo, algumas pessoas não se coibiram em associar o acto (tentativa de roubo) com "um mal" (doença) que apoquenta o individuo. E houve mesmo quem apelasse a pena de morte, não para ladrões de crianças, mas para homossexuais. Mas afinal qual é o problema? A tentativa de roubo ou a homossexualidade do individuo? Ser homossexual é crime ou agrava o crime?

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