O slogan Produza, Consuma, Exporte produto moçambicano é sem dúvida uma manifesta vontade de valorizar o que é produzido no país. Tal facto é notório não só nas campanhas publicitárias como também na apresentação dos produtos para comercialização. Ademais, o produto nacional, pelo seu preço, é preferencial cá na terra.
Por exemplo, em pacotes de açucar ou de massas, estão estampadas receitas de cozinha de fácil seguimento e, o mais importante, de custo acessível para a maioria dos bolsos. No entanto, em alguns casos, para não generalizar, o sonhado produto nacional nada mais é do que um produto embalado com o selo nacional. Será isso valorizar o que é nacional?
Por outro lado, as denominações dos referidos produtos obrigam muitas vezes, aos incautos e não só, a tirar ilações que talvez não sejam o que se pretende. Veja-se o caso do arroz “Mama Africa”. Pretendia-se assim o fazer ou o acento til ficou em falta? Escrever e dizer são duas coisas diferentes! Em vocabulário de rua, "mama" tem conotação pejorativa… Quanto mais a todo um continente!
Como se ouve dizer: “dalisença, preguntar não ofende”!