Há alguns anos, ingressar no ensino superior era privilégio para poucos e alguns. A concurrência era muito forte e as vagas para o acesso a esse nível insuficientes para todos. Os felizes contemplados, apesar de todas as vicissitudes (bolsa insignificante, escassez de material, distância familiar, etc.), empenhavam-se para obter, no final de sua formação o diploma de Licenciatura, garante de um futuro risonho, o presente que muitos vivem actualmente.
Alimentados pela perspectiva do mesmo sonho de sucesso, de cariz pessoal ou institucional, muitos afluem às diferentes e contabilizadas 38 academias em Moçambique. O objectivo primeiro e final é licenciar-se na área à escolha, exercer a profissão e, evidentemente, ser sempre bem sucedido profissional e financeiramente, afinal ninguém planta para não colher.
Nesse contexto, em diversas áreas, no país, anualmente avoluma-se o contigente de licenciados saturando, de certa maneira, o possível espaço laboral a oferecer a estes. Por exemplo, no professorado, ao invés de se dar primazia a professores com formação psico-pedagógica completa, o espaço é ocupado por pessoal despreparado para essa tarefa por falta de cabimento orçamental.
Noutras áreas, os licenciados de tanto vaguearem à procura de emprego à altura de sua formação acabam até "fugindo" da sua própria especialização para poderem ter um emprego que ao menos os satisfaça financeiramente. Face a isto que futuro terá o exército de licenciados que anualmente é engrossado (vem mais "chumbo" esta semana) por batalhões com licença para...?
E ainda ha pouco entrou a moda da pos-graduação...
Alimentados pela perspectiva do mesmo sonho de sucesso, de cariz pessoal ou institucional, muitos afluem às diferentes e contabilizadas 38 academias em Moçambique. O objectivo primeiro e final é licenciar-se na área à escolha, exercer a profissão e, evidentemente, ser sempre bem sucedido profissional e financeiramente, afinal ninguém planta para não colher.
Nesse contexto, em diversas áreas, no país, anualmente avoluma-se o contigente de licenciados saturando, de certa maneira, o possível espaço laboral a oferecer a estes. Por exemplo, no professorado, ao invés de se dar primazia a professores com formação psico-pedagógica completa, o espaço é ocupado por pessoal despreparado para essa tarefa por falta de cabimento orçamental.
Noutras áreas, os licenciados de tanto vaguearem à procura de emprego à altura de sua formação acabam até "fugindo" da sua própria especialização para poderem ter um emprego que ao menos os satisfaça financeiramente. Face a isto que futuro terá o exército de licenciados que anualmente é engrossado (vem mais "chumbo" esta semana) por batalhões com licença para...?
E ainda ha pouco entrou a moda da pos-graduação...