“Os filhos são a riqueza dos pais, portanto quanto maior for o número, melhor”! Quem não conhece este ditado ou dele nunca ouviu falar como justificação para proles enormes? Bom, cada um é livre de pensar como quer e de fazer o que para si acha elementar.
É paradoxal a forma como os progenitores encaram a vinda dos filhos de sexo determinado. Para uns, uma filha é sinónimo de problemas, a curto prazo, infelizmente desconheço as reais motivações, mas se vivêssemos em sociedades em que os casamentos dependem de dotes, a história poderia ter o seu sentido.
Para outros, ter uma filha é sinónimo de riqueza de seus progenitores pois são elas quem lhes garantem uma velhice tranquila e isso nem sempre ou poucas vezes é pela via da profissão que exercem e dos rendimentos que dela advém, mas sim pelo casamento.
É de conhecimento geral que muitos casamentos são delineados no seio da família e as motivações para isso também são diversificadas. Ora porque não se quer uma filha “encalhada”, ora porque o homem em vista “manda mola”, o Banco 1 (já que também existem Casas), e logo é um potencial genro a não perder sendo que esta prática não é só característica das cidades. Assim sendo, aquele sentimento profundo que povoa os nossos sonhos e que esperamos que dure eternamente, o amor, vai para o ralo.
No campo, não se foge a regra, as motivações para o casamento, principalmente prematuros (entre raparigas e homens adultos) são as mesmas: aliviar-se do peso que a rapariga representa e/ou manter a ideia machista e preconceituosa de que a mulher não precisa formar-se pois para as suas funções de dona-de-casa e mãe não precisa de nenhum canudo.
Outro aspecto que ressalta destes casamentos “arranjados” pela família, ao contrário dos antigos em que os pais prometiam seus filhos ainda crianças à outra família, tem o condão de ser poligâmicos. Ou seja, logo à partida a família da moça aceita/obriga a que esta se case com um homem que já tem outra(s) Casa(s), transformando-a oficialmente numa Casa 2. O mais importante, é o volume dos Mt’s com os quais o homem “bate a mesa” no final de cada mês!
Nesses casamentos poligâmicos, onde o homem, ou Banco 1, “bate a mesa” comme il faut, não há razões de queixa, no entanto, não há bela sem senão. No campo, algumas mulheres para evitarem a convivência com outras esposas, continuam a viver na casa dos seus progenitores mas gerando filhos. Como consequência deste aumento do agregado familiar, aumenta também a despesa e se o marido não colabora há rixas.
Na cidade, talvez porque mais avisadas e experimentadas, as famílias até incentivam que as filhas procurem outro “Banco”, o 2, desde que este comparticipe nas despesas da casa e outros. Aliás, estes genros são tão essenciais na dinâmica familiar que em cerimónias da família nada se faz sem a chegada deste, indo-se, por vezes, ao extremo de não enterrar alguém a tempo e hora porque o Banco pagador está ausente!
É paradoxal a forma como os progenitores encaram a vinda dos filhos de sexo determinado. Para uns, uma filha é sinónimo de problemas, a curto prazo, infelizmente desconheço as reais motivações, mas se vivêssemos em sociedades em que os casamentos dependem de dotes, a história poderia ter o seu sentido.
Para outros, ter uma filha é sinónimo de riqueza de seus progenitores pois são elas quem lhes garantem uma velhice tranquila e isso nem sempre ou poucas vezes é pela via da profissão que exercem e dos rendimentos que dela advém, mas sim pelo casamento.
É de conhecimento geral que muitos casamentos são delineados no seio da família e as motivações para isso também são diversificadas. Ora porque não se quer uma filha “encalhada”, ora porque o homem em vista “manda mola”, o Banco 1 (já que também existem Casas), e logo é um potencial genro a não perder sendo que esta prática não é só característica das cidades. Assim sendo, aquele sentimento profundo que povoa os nossos sonhos e que esperamos que dure eternamente, o amor, vai para o ralo.
No campo, não se foge a regra, as motivações para o casamento, principalmente prematuros (entre raparigas e homens adultos) são as mesmas: aliviar-se do peso que a rapariga representa e/ou manter a ideia machista e preconceituosa de que a mulher não precisa formar-se pois para as suas funções de dona-de-casa e mãe não precisa de nenhum canudo.
Outro aspecto que ressalta destes casamentos “arranjados” pela família, ao contrário dos antigos em que os pais prometiam seus filhos ainda crianças à outra família, tem o condão de ser poligâmicos. Ou seja, logo à partida a família da moça aceita/obriga a que esta se case com um homem que já tem outra(s) Casa(s), transformando-a oficialmente numa Casa 2. O mais importante, é o volume dos Mt’s com os quais o homem “bate a mesa” no final de cada mês!
Nesses casamentos poligâmicos, onde o homem, ou Banco 1, “bate a mesa” comme il faut, não há razões de queixa, no entanto, não há bela sem senão. No campo, algumas mulheres para evitarem a convivência com outras esposas, continuam a viver na casa dos seus progenitores mas gerando filhos. Como consequência deste aumento do agregado familiar, aumenta também a despesa e se o marido não colabora há rixas.
Na cidade, talvez porque mais avisadas e experimentadas, as famílias até incentivam que as filhas procurem outro “Banco”, o 2, desde que este comparticipe nas despesas da casa e outros. Aliás, estes genros são tão essenciais na dinâmica familiar que em cerimónias da família nada se faz sem a chegada deste, indo-se, por vezes, ao extremo de não enterrar alguém a tempo e hora porque o Banco pagador está ausente!