Em Maputo, é habitual ver-se pessoas a virarem e a revirarem latas de lixo. Alguns, a procura de restos de comida (algo quase impossível de encontrar tendo em conta o elevado custo de vida), outros de sacos e garrafas plásticas, de papel e de garrafas de vidro. De uma ou de outra forma, reconheça-se, estes vira-latas contribuem para a reciclagem de tais materiais.
O que irrita no exercício desta actividade, é que se misturam os diferentes tipos de lixo doméstico (de cozinha e casa-de-banho) e se espalham por tudo quanto é canto (sabido que na zona de pedra o lixo é acondicionado em sacos plásticos) e como o Conselho Municipal também joga o seu papel nesta história (não recolhe o lixo convenientemente), é o que se vê (moscas) e se sente (cheiro nauseabundo).
Aliás, já devia ser tempo de se colocarem latas de lixo especificas para cada tipo de lixo, não é? Mas já temos tantos problemas na recolha de lixo nas velhas, amolgadas e deficientes latas, algo que torna penoso o trabalho dos recolectores do lixo... o melhor mesmo é tentar gerir o que já temos.
Há também mamanas que andam de porta em porta à cata de garrafões de vinho de 5l para os trocarem por bacias plásticas, sendo a época festiva a mais rentável para este tipo de negócio. É também habitual ver-se gente a lavar garrafas de água mineral, de todos os tamanhos e feitios, na drenagem que separa a Avenida 24 de Julho da Avenida da OUA. Para que fim? Desconhecido! Talvez sejam essas mesmas garrafas que alimentam o negócio chorudo de venda de água gelada nos mercados, formais e informais.
Aparentemente, qualquer uma dessas formas de fazer dinheiro honestamente é rentável e a natureza agradece. Um exemplo disso é que cada frasco de perfume em vidro vale 2.5 Mt e um saco de garrafas do mesmo material (infelizmente apenas um certo tipo de garrafas) 50Mt.
Ora, numa 6ª feira, lá pelas bandas da Facim com a vista para o mar, facilmente se consegue encher 40 sacos, tal é o consumo de bebidas, o que representa um bom rendimento para quem as cata. Prova disso, é a disputa que ocorre na hora de consumo das 'pequenas' entre os catadores. E, ilustres, há até o risco de lhe arrancarem a 'exportação' da boca só para levarem a garrafa!
Importa referir o destino dado a tal produto? Não é apenas para o beneficio da natureza não, alguma indústria está por detrás desta 'febre dos vira-latas recicladores'. Espero é que não seja alguma indústria virada para a contrafacção...
O que irrita no exercício desta actividade, é que se misturam os diferentes tipos de lixo doméstico (de cozinha e casa-de-banho) e se espalham por tudo quanto é canto (sabido que na zona de pedra o lixo é acondicionado em sacos plásticos) e como o Conselho Municipal também joga o seu papel nesta história (não recolhe o lixo convenientemente), é o que se vê (moscas) e se sente (cheiro nauseabundo).
Aliás, já devia ser tempo de se colocarem latas de lixo especificas para cada tipo de lixo, não é? Mas já temos tantos problemas na recolha de lixo nas velhas, amolgadas e deficientes latas, algo que torna penoso o trabalho dos recolectores do lixo... o melhor mesmo é tentar gerir o que já temos.
Há também mamanas que andam de porta em porta à cata de garrafões de vinho de 5l para os trocarem por bacias plásticas, sendo a época festiva a mais rentável para este tipo de negócio. É também habitual ver-se gente a lavar garrafas de água mineral, de todos os tamanhos e feitios, na drenagem que separa a Avenida 24 de Julho da Avenida da OUA. Para que fim? Desconhecido! Talvez sejam essas mesmas garrafas que alimentam o negócio chorudo de venda de água gelada nos mercados, formais e informais.
Aparentemente, qualquer uma dessas formas de fazer dinheiro honestamente é rentável e a natureza agradece. Um exemplo disso é que cada frasco de perfume em vidro vale 2.5 Mt e um saco de garrafas do mesmo material (infelizmente apenas um certo tipo de garrafas) 50Mt.
Ora, numa 6ª feira, lá pelas bandas da Facim com a vista para o mar, facilmente se consegue encher 40 sacos, tal é o consumo de bebidas, o que representa um bom rendimento para quem as cata. Prova disso, é a disputa que ocorre na hora de consumo das 'pequenas' entre os catadores. E, ilustres, há até o risco de lhe arrancarem a 'exportação' da boca só para levarem a garrafa!
Importa referir o destino dado a tal produto? Não é apenas para o beneficio da natureza não, alguma indústria está por detrás desta 'febre dos vira-latas recicladores'. Espero é que não seja alguma indústria virada para a contrafacção...