Entope a fossa do prédio, à porta da casa do senhor Venâncio. Intranquilo com o aspecto que isso dá e, sobretudo com a sua integridade fisica e de sua familia, o senhor Venâncio solicita a colaboração de todos os vizinhos do prédo, afinal a fossa é geral, apenas a tampa saltou em frente de sua casa. Porém, todos fazem ouvidos de mercador e aconselham o azarado vizinho a procurar quem de direito.
terça-feira, 30 de março de 2010
Quem de direito?!
domingo, 21 de março de 2010
Estórias em Maputo (18)
Encurtamento de rotas, chapas a cairem de podre, autocarros insuficientes e constantemente atrasados, vias rodoviárias em estado deplorável, sobretudo após a queda de precipitação, que têm como consequência filas longas de carros, nas primeiras horas da manhã, são alguns dos contrangimentos que marcam o dia-a-dia de muitos compatriotas que, saídos das zonas suburbanas, todos os dias se deslocam à grande town.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Estórias em Maputo (17)
Desconhecendo sua origem e localização, equipe de escavadores, acessorados por experts na matéria, procuram afincadamente por um tesouro em Maputo. Pois é, só isso pode justificar as inúmeras e profundas escavações que se desenvolvem nos passeios e faixas de rodagem da cidade das acácias amarelecidas em nome sabe-se lá de o quê
Sem aviso prévio ou desvio antecipadamente sinalizado, do nada, surgem longas filas de trânsito que, evidentemente, pelos profundos transtornos, agastam a tudo e todos e até ao mais paciente dos mortais. A pé coxinho, a gatinhar ou arrastados, quando finalmente ultrapassam a boca do problema, é que condutores e passageiros se dão conta que a raíz do problema é uma team de escavadores em serviço.
Essa pesquisa, que não olha a meios para atingir fins, ocorre até as barbas de unidades hospitalares. Imagine-se o sufoco de qualquer ser humano com compaixão por outrém ao ouvir a sirene de uma ambulância e não poder nem mungir nem tungir porque o gargalo do engarrafamento é/está tão apertado que nem se aventa a hipótese de haver uma lei de prioridades nas vias públicas.
Mas não é só ai ! Cidade adentro, as escavações estão na ordem do dia. As equipas são vistas no dia da abertura da obra-prima e depois desaparecem por longo periodo de tempo sem dar qualquer satisfação. Humanos que somos e conhecendo a realidade do país, começa-se a especular sobre as causas dos chefs d’oeuvre a céu aberto e só a falta de meios parece ser a razão.
Ora, na época em que se vive, das chuvas, o que numa hora é um buraquinho em pouco tempo se transforma em crateras de dimensão imensurável e perigosa. Veja-se o espécimen na avenida Guerra Popular! O mesmo ocorre debaixo no muro do hotel, com as pétalas viradas para o sol, perto da ciência e da tecnologia. Como os buracos crescem, sem aviso prévio, em dias de chuva, pobres incautos peões e automobilistas…
Ah, como se não bastasse, de muitas dessas últimas tendências paisagísticas, saiem cabos electricos, que depois são pendurados em arvóres ou pontos altos de muros. Que o Diabo seja surdo e mudo, mas com uma só faísca é… boum, em cima de tudo o que estiver abaixo!
quinta-feira, 4 de março de 2010
Dicionario feminino?
Certo :
2 - 5 minutos :
Nada :
Você que sabe :
Suspiro ALTO:
Tudo bem :
Obrigada :
Deixa pra lá, EU resolvo:
Precisamos conversar!: