segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Estórias de Maputo (4)

Em constante metamorfose...

Pandora, já vendeu de tudo um pouco (mobiliário, vestuário, electrodómesticos, acessórios diversos, cortinado, etc).

Belita, depois de oferecer um infindável número de servicos, é agora um escritório do povo. Qualquer um pode digitar, imprimir, scannar e fotocopiar documentos.

Metamorfomizados...

John Or’s e Pigally e agora só tratam do Tako.

Colmeia, abatido por um enxame de abelhas internacionais, num cantinho juntou pastelaria-restaurante-padaria e mini-mercearia, noutro, um supermercado!

Djambu: Diz quem viveu nos tempos aureos do Djambu que aquilo era um show. Hoje o Djambu reduziu tanto o seu espaço que só resta o nome.

Metamoribundos...

Jardim Tunduro, a estufa de Maputo virou lixeira e covil de gatunos. Do antigo lago dos cisnes, ficou uma doce lembrança.

Café Continental, encerrado por ordem do Tribunal por causa de uma divida a um funcionario, perdeu-se a magia dos pastéis de nata com canela.

Vila Algarve. Casa linda que devia servir de sede da Ordem dos excelentissimos doutores advogados, mas... ainda nao esta em Ordem!

Metassassinados...

Hortofruticula de Maputo. Espaço de distribuição e venda de produtos horticulas ao Mercado Central transfere-se para a zona alta da cidade (será uma réplica do Zimpeto?)

Foto Lusitano. Ainda que infíma, uma parte do "retrato" de Maputo foi engolida pelo hospital da Cruz Azul.

Metafalecidos...

Prédio Pott. Um clássico na contrução nacional (prédio com base e madeira)

Café Scala. Pastelaria e Salão de Chá servia galões que só combinavam com os pastéis de nata da moribunda Continental...

Ndjinguiritane, a loja que vestiu e alimentou alguns "Continuadores da Revolução" na década de 80, ja veste outras gerações. Quiça os antigos ndjinguiritanes, hoje adultos?

Metamorfoses maputenses...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Intermediários

Comprar, vender ou alugar um espaço, seja ele residencial ou não, para a construção ou para o exercício de uma actividade comercial, se for uma necessidade urgente, pode ser o mesmo que procurar uma agulha no palheiro se se não recorrer à entidades (imobiliárias) ou pessoas (intermediários) especializadas.

Na capital, os intermediários são as pessoas que se dedicam ao "agenciamento" de outrém na compra, venda e/ou aluguer de imóveis. Concentram-se, geralmente, na Olof Palme, entre a rua de Quionga e a avenida Eduardo Mondlane, no bar, com indicação de pastelaria, ali próximo ou empoleirados no muro, com ameaças de desabamento, de uma residência.

Os intermediários, "intermedeiam" no âmbito de tudo o que se supõe possuir um tecto e não só: vivendas, armazéns, flats ou apartamentos, armazéns, dependências, lojas, tabacarias, espaços em caves e terraços e terrenos (esses mesmos que dizem ser propriedade do Estado e que não se vendem).

Pelo número considerável de intermediários, que se vê a olho nu, parece que o negócio é muito rentável. Aliás, a eficiência(?) dos intermediários parece mesmo suplantar a das imobiliárias, que tendem a florir e que ganham espaço nos anúncios de jornais públicos e outros especializados em matéria de venda.

A vida laboral dos intermediários parece ser fácil: localizam os imóveis e/ou espaços livres vendíveis, informam-se sobre a legalidade desses locais e sobre o preço requerido pelo proprietário e põe-no no mercado. Alguns, para não serem excepção à regra, "vendem" a informação às imobiliárias lucrando algum.

Entretanto, olhando para os anúncios dos jornais, que enfatizam "Sem intermediários" pode-se supor que os intermedeias são personas non gratas nesse mercado. Porque assim será? Conta quem já vivenciou um negócio, com intermedeias à perneio, que esses tipos tanto podem ser anjos como demónios.

Por exemplo, se sicrano procura comprar uma casa Tipo 2, em zona Y e socorre-se de um intermedeia, arrisca-se a comprar essa casa avaliada em X ao preço XX. Ou seja, o intemedeia duplica o valor determinado pelo proprietário do imóvel e ainda sai a ganhar um valor de comissão pelo seu trabalho.

Se o cliente é esclarecido e apenas serve-se do intermedeia para localizar o imóvel (não restam dúvidas que quanto a isso eles são realmente bons), o negócio pode sair complicado. Ao descobrir que lhe estão a passar a perna, no negócio, o intemedeia, pessoa com altos contactos no APIE (Parque imobiliário do Estado), tudo faz para inviabilizar a questão documental desse processo.

Se a inviabilização documental não resulta, pois a máxima cabrito come onde está amarrado serve para todos, quando sicrano já é senhor e dono do imóvel, recebe frequente e ameaçadoras visitas do intermedeia, que quer a todo o custo o seu fatião de bolo.

Mas também, quando o negocio é bem sucedido, os intermedeias promovem altas farras entre eles. O mais caricato de tudo, é que não fugindo ao ditado que diz em casa de carpinteiro faltam cadeiras, muitos intermedeias vivem sem tecto proprio...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Estórias de Maputo (3)

De há uns tempos a esta parte, a cidade de Maputo tem sofrido alterações grandiosas. Algumas alterações são positivas, quanto a isso não restam dúvidas, e outras nem por isso e têm consequências profundas que, consoante a sua gravidade, se manifestarão a curto, médio e longo prazo.

Uma forma de observar o quão transformada ou em transformação está "a capital" é pelo preço de material de construção que subiu a olhos vistos, havendo até momentos em que escassea. Aliás, em termos de construção, torna-se cada vez mais dificil distinguir a zona de elite da do Zé Povão pois os primeiros tendem a florescer na periferia adentrando-se aos poucos para engolir os Zezinhos!

No centro da cidade, já é normal olhar-se para o céu e ver-se gruas ameaçadoras, maquinetas barulhentas e homens a trabalhar a todo o vapor. Espaços abandonados, já não existem e se existem têm dono. Que se tire a prova dos 9 colocando um bloco: em algum canto desse espaço está sinalizado, com tabuletas, ser propriedade de alguém e mesmo inexistente, o espaço tem dono.

Até em espaços que antes se acreditava, ou assim se propalava, não serem indicados para construção, hoje estão transformados em mansões dignas de cenas hollywodianas ou em blocos de escritórios que crescem, crescem e não param de crescer tal arranha-céus.

Nessa febre de construção citadina, muitas vezes com o intuito de pôr a render cada metro quadrado desse imóvel/edificio, não se olham a alguns pressupostos como a preservação dos espaços verdes. Por exemplo, o descampado lamancento defronte do campo do Maxaquene deu lugar a uma via pavimentada.

O Centro de Manutenção Repinga, aos poucos vai perdendo, não só as pistas e as estações de exercicio fisíco como também reduz, a velocidade alucinante, o emaranhado de eucaliptos e outro tipo de vegetação, que faziam deste um local aprazível de estar e exercitar. Em nome do modernismo, uma artéria do pulmão do centro da cidade esvai-se. Quo vadis, Maputo?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Txuna boy

Sendo que o hábito se tornou costume, pois hoje pouco se critica o titio kota que banca a menina quatorzinha, muitos dos titios, com familias formadas, como é evidente, deixam suas esposas “ao Deus dará” e essas kotas, muitas ainda na plenitude da sua feminilidade, precisam de alguém para "segurar as pontas".

Maduras e com o seu encanto, essas mulheres, respeitadas mães de familia, para suprirem as suas necessidades físicas poucas há que recorrem a outros kotas. A proximidade com os amigos dos filhos, vizinhos jovens e colegas de trabalho, alguns um pouco assanhados, trazem à flor da pele destas a necessidade e a vontade de ter um affair com os “meninos”.

No início da relação, os jovens cheios de charme e de alta calibragem, tudo fazem para conquistar e deixar de rastos a kota, geralmente tacuda pois os dividendos não se revertem apenas no acumular de novas experiências, mas também no cash que sempre é facilitado para pôr o menino a "shainar".

Empolgadas, as kotas investem seriamente no boy: pagam cursos, escola e até universidade. Griffes e gymm, afinal é preciso manter a boa forma, também entram no rol de beneses que estes boys ganham das kotas. Para alguns ficarem livres dos olhares acusadores de seus progenitores, alugam-se apartamentos e até são comprados carros.

Mas, como muitas vezes, as kotas, por serem casadas, não podem rodar publicamente com os boys, estes têm namorada, aquela que apresentam à sociedade e que por sua vez são patrocinadas com os dividendos da kota. Algumas kotas, ajudam o boy a estabelecer-se profissionalmente e até a formar familia na condição, claro, de manter o affair acesso!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estórias de Maputo (2)

Como qualquer coisa que nos acontece na vida, os fenómenos sociais ocorrem a sua velocidade. Começou-se pelas casas, até em arranhas-céus, locais de impensável alcance escalatório, os citadinos tiveram que gradear suas varandas para evitar visitas indesejáveis. Nos muros que circundam as vivendas, foram erguidas paliçadas de ferro. Ainda assim, parece que isso não bastou.

Entrou na moda a instalação de alarmes nas residências e a guarda especializada (?) a qual aderiu quem consegu(ia)e pagar a factura e muitos tiveram que se contentar com o sô guarda. Os guindzas, aperfeiçoaram as suas técnicas de roubo, quer porque agiam muito mais rápido do que a reacção dos serviços de resposta aos alarmes quer porque começaram a fazer dos proprietários dos imóveis seus escudos protectores.

Pouco depois, mais ousados, sem sequer terem o receio de ser identificados, pelo sistema de segurança (?) que caracteriza (?) instituições bancárias e casas de câmbio, armados até aos dentes, os ladrões desafiaram tudo e todos roubando nessas instituições aterrorizando, igualmente, tudo e todos.

Em paralelo, a evolução dos sistemas de segurança também abrangia os bens móveis, no caso viaturas. Começou-se pela bengala (que era desmontada como uma banana), depois veio o alarme sonoro (que disparava depois do roubo ou nem tocava) e, ultimamente, empresas com o uso de sistemas tecnológicos trouxeram a paz para alguns citadinos (sempre e somente para os que conseguem pagar).

Por seu lado, os ladrões, na corrida contra o prejuízo, passaram a roubar os carros e a levar consigo os proprietários destes de modo a garantir a sua liberdade. Outros ladrões, menos agéis, temerosos ou semi-profissionais, preferiram limitar-se a fazer "batidas" dentro dos carros e a bazar com as "cenas" como vimos recentemente em jornal televisivo.

Com a febre do carro, que foi alimentada pelo surgimento de vários stands de venda, de esquemas e "connexions" de Durban, cedo disparou a necessidade de se repôr algumas peças e acessórios. Roubos cirúrgicos de e a viaturas, para apetrechar o mercado paralelo do Estrela Vermelha, começaram a ter lugar de forma assustadora.

No tocante ao roubo de acessórios (espelhos, reprodutores de som, colunas, twitters, tampões, símbolos da marca do carro, espelhos e até vidros), que parecia uma vasta e eficaz campanha, sem comparação para com os apelos para a doação de sangue nos períodos críticos, levou a que os carros começassem a ser marcados com a sua matrícula em tudo o que é susceptível e possível de evitar ser roubado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bordéis, um mal necessário?

Recentemente, numa cruzada nocturna pela cidade, após um copioso jantar com amigos, em locais estratégicos e de conhecimento de muitos, como a Julius Nyerere, Mao Tsé Tung, 24 de Julho, etc., várias mulheres expõe-se à moscas como alface, couve e magumbas num dumba-nengue. Como solucionar esta questão?

Diz um ditado, “há males que vem por bem”! Sou das poucas pessoas que concorda com algumas práticas como o aborto indiscriminado e a prostituição: Comigo ou parte ou racha, mas há momentos em que se deve pôr os pés na terra pois também “para grande males, há grandes remédios”.

A prostituição constitui um ambiente em que as mulheres têm pouco poder de auto-protecção contra o HIV e a violência fisica, até da própria Policia (damas de sexo). As raparigas forçadas ou vendidas ao trabalho de sexo, mesmo antes da puberdade, geralmente não têm consciência dos riscos relativos ao SIDA e são incapazes de fugir ou encetar acções de protecção.

Mas nem toda a prostituição é forçada! Enquanto que para algumas mulheres é escolha, muitas entram para o trabalho de sexo ocasional ou permanente como alternativa à grande pobreza, trocando o sexo por bens de primeira necessidade para si e para os seus filhos. Outras há que vão por essa via para alimentarem o seu ego materialista.

Nas ruas, onde estas mulheres “se vendem”, por serem “obrigadas”, pelo ramo profissional que seguem, a exporem-se em trajes que ultrajam “a moral e os bons costumes” sofrem o desprezo da sociedade que não as vê com bons olhos e são enxovalhadas e alvo de chacota de algumas pessoas, dentre elas clientes disfarçados.

Por outro lado, muitos perigos estão a espreita: agressões físicas e orgias não consentidas, por parte de clientes sádicos ou que não pretendem pagar a conta, perda de receitas por exigirem o uso do preservativo ou mesmo para escaparem das rusgas policias, que muitas vezes resultam também em abusos sexuais.

Em 2008, as prostitutas nacionais chamaram a sociedade civil para denunciar abusos e para exigir protecção de todos os seus clientes. Um dos pedidos era de que se abrissem bordéis em que o Governo deveria instituir uma regra, a de “só com preservativo”.

Se já existem casas que oferecem quartos para o cidadão que é adepto do amantismo, porque não se pode fazer o mesmo com as mulheres que fazem do uso do sexo uma fonte de rendimentos e nos poupamos da pouca vergonha?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Estórias de Maputo (1)

6ª feira, 15h em grande parte das instituições públicas, espera-se impaciente pela hora H: 15h30, a hora de fechar as portas e partir para a gandaia, a famosa 6ª do homem. A estes junta-se um cortejo de outros tantos companheiros, bizneiros, trabalhadores de instituições privadas e estudantes nocturnos, que são "conectados" sobre o local da batida e aos poucos a turba se junta em malta.

Muitos, conforme o poder de pagamento do seu bolso, o período do mês ou do rendimento do xitique que a malta faz para o txiling, desembocam nos senta-baixo do bairro, nas barracas famosas por algum tipo de serviço qualquer que convém a malta (petisco, paga 1 leva 2, sistema de vale, etc.), nos bares, nas casas de pasto, nos bottle store e nas bombas de combustível.

Nos bottle store e nas bombas, poucos, para não dizer mesmo raros, são os que lá vão para abastecer as suas garrafeiras ou as suas viaturas, razão da existência desses lugares. E já lá vai o tempo em que se "abastecia" para uma batida na marginal! Hoje, bombas e bottles stores, tornaram-se pontos de encontro de uma malta específica e facilmente caracterizável: jovens proprietários de viaturas e seus acompanhantes.

Para além de garrafas e latas, maioritariamente de alcool, que nunca faltam nesses meetings, os beats dos "sabufas", que tocados em simultâneo, provocam mixes de fazer inveja a muitos Dj’s da praça e arredores, em alto e bom som animam a malta que globalmente não respeita as tabuletas "Não consumir bebidas neste local" ou "Alcool proibido a menores de 18 anos".

Aliado a isso, desrespeita-se completamente a postura camarária que postula que 21h é o tempo limite para excessos sonoros em espaços públicos, sob pena de se ser punido (?) nos termos dessa mesma lei. Junta-se a isso o facto de, ao perfilarem-se tantos carros, as viaturas que realmente pretendem abastecer quase que se devem "ajoelhar" aos primeiros para usufruirem desse direito.

Como se não bastasse, dizem alguns moradores das proximidades desses locais, sobretudo das bombas, que casais há que no pico da noite, refugiando-se na desculpa esfarrapada do alto(?) teor de alcool consumido, não se coibem em "comer e repartir o fruto proibido" sob o olhar impávido e sereno dos outros que aplaudem e comentam as performances do bacanal bombiano.

Por outro lado, nos bottle store, o cenário não se diferencia muito do primeiro pois até ao raiar do dia, extremamente alcoolizados, grupos de jovens se bamboleiam ao sabor do som dos carros. Aqui a coisa fede um pouco mais pois este tipo de estabelecimento a priori não oferece sequer uma das habituais e imundas toillettes nas quais seus clientes se possam aliviar dos litros de alcool consumido.

Como consequência disso, inconsciencializados pelas saborosas geladinhas, muitos perdem o pudor e a classe que tinham no início do meeting e aos olhos de qualquer um puxam da ferramenta para se aliviarem. O pior acontece quando as ladys baixam os txuna baby e mostram o inominável perdendo toda a posse de mademoiselle extensões e unhas de gel!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pernas da mentira

As autoridades nacionais de saude, no caso o MISAU, insistem e persistem em dizer que tudo(?) esta a ser feito para que a informação sobre o virus H1N1 seja difundida no seio de todos os cidadãos nacionais. Segundo estas, a sua preocupação é com as possiveis portas de entrada, entenda-se fronteiras.

Segundo o wikipedia, em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia.

Reportagens efectuadas, sobretudo apos a confirmação de um infectado, aquando dos Jogos da Lusofonia, que tiveram lugar em Lisboa em Julho passado, demonstraram, apesar da tranquilização por parte da Organização do evento, que deveriamos estar mais atentos a este facto.

Um pouco depois, as reportagens efectuadas à porta do Aeroporto Internacional de Mavalane, deitaram por terra as "pernas" do MISAU pois todos os passageiros vindos de Lisboa afirmavam nem sequer ter sido abordados ou informados pelos entidades de saude no local.

Na fronteira de Ressano Garcia, local de intenso movimento de e para a Africa do Sul, local onde ja se apresentaram alguns casos, o mesmo cenario foi mostrado: ninguém foi indagado sobre o seu estado de saude ou informado sobre o virus H1N1.

Dentro da cidade, reportagens posteriores, visando o mesmo objectivo, demonstraram que o MISAU pouco ou nada tem feito para mudar este cenario, deitando por terra, uma vez mais, a tese emitida pelo Director-Adjunto da Saude, Leonardo Chavane, segundo a qual " a informação esta a ser dissiminada a nivel das unidades sanitarias". E como fica o slogan "prevenir é melhor do que remediar?"