O corre-corre que é o nosso dia-a-dia obriga-nos a que nos alimentemos inadequadamente, fatalmente fora das horas, obrigando o nosso organismo à adaptações que são prejudiciais a nossa própria saúde.
As razões para tais comportamentos alimentares são variadas: ora porque vivemos distantes do nosso posto de trabalho/escola, ora porque simplesmente é prático engolir um hambúrguer (frito em óleo usado “n” vezes durante tempo indeterminado) ou um outro tipo de fast food. Prova disso, são as inúmeras cadeias de fast-food que tendem a crescer como cogumelos e que estão sempre lotadas.
Muitas vezes, porque não temos meios financeiros para comer algo, ficamos muito tempo sem nada engolir, nessa altura, até um copo de agua é duro de engolir tal é a fome. Por vezes, isso acontece porque depois do trabalho temos que desenvolver outras actividades (faculdade, biscates, turbismos, etc.) o que não nos dá espaço ou tempo para ir a casa comer algo quente e com um mínimo de qualidade.
Algumas vezes levamos “xiquento” (sobras aquecidas do jantar do dia anterior), sob pena de estarmos a prejudicar os petizes que lá em casa precisam alimentar-se para ir a escola.
Pouquíssimas vezes justificamos nossos desaires alimentares sob pretexto de que é porque estamos em regime, uma clara concepção errada do que é um regime de emagrecimento ou algo relacionado.
Outras tantas vezes, somos safos por um pedaço de pão, esse mesmo que de a uns tempos a esta parte insiste em ficar cada vez mais longe de nós pelo preço quase proibitivo que nos é vendido.
Numa época em que tanto se fala de economia de mercado, oportunidades para fazer negócio com a alegria momentânea do nosso estômago é o que não faltam. Nos escritórios, com um pouco mais de classe, os serviços de catering, em isótermos ou tigelas plásticas reinam e inexoravelmente molhos condimentados são servidos. Se a empresa é relativamente grande, a direcção disponibiliza um centro social, quase sempre, sob a responsabilidade de um familiar da chefia que apenas olha para os lucros.
Nas esquinas, nas portas das obras en construção, nas terminais de chapa, as mamanas vendem pão com badjia, manteiga rançosa ou “russian” (uma salsicha que é uma bomba "colestrolidica") e ultimamente, talvez por causa do frio, umas canequitas de chá de batuque. Deambulando pelas ruas, em recipientes de cor assustadora ou de higiene duvidosa, jovens rapazes vendem o mesmo produto: pão e seus acompanhantes!
Todo este processo com o perigo da cólera sempre a espreita ou de distúrbios estomacais, tais são as condições precárias de higiene em que a venda se processa. Nas barracas, nas escolas, em tudo quanto é local de concentração de pessoas, campos de jogos em dias de competição, locais de espectáculo, às portas das discotecas (que lista enorme e eu com a mania das listas!!!) há sempre algo à venda e por petiscar na hora.
As razões para tais comportamentos alimentares são variadas: ora porque vivemos distantes do nosso posto de trabalho/escola, ora porque simplesmente é prático engolir um hambúrguer (frito em óleo usado “n” vezes durante tempo indeterminado) ou um outro tipo de fast food. Prova disso, são as inúmeras cadeias de fast-food que tendem a crescer como cogumelos e que estão sempre lotadas.
Muitas vezes, porque não temos meios financeiros para comer algo, ficamos muito tempo sem nada engolir, nessa altura, até um copo de agua é duro de engolir tal é a fome. Por vezes, isso acontece porque depois do trabalho temos que desenvolver outras actividades (faculdade, biscates, turbismos, etc.) o que não nos dá espaço ou tempo para ir a casa comer algo quente e com um mínimo de qualidade.
Algumas vezes levamos “xiquento” (sobras aquecidas do jantar do dia anterior), sob pena de estarmos a prejudicar os petizes que lá em casa precisam alimentar-se para ir a escola.
Pouquíssimas vezes justificamos nossos desaires alimentares sob pretexto de que é porque estamos em regime, uma clara concepção errada do que é um regime de emagrecimento ou algo relacionado.
Outras tantas vezes, somos safos por um pedaço de pão, esse mesmo que de a uns tempos a esta parte insiste em ficar cada vez mais longe de nós pelo preço quase proibitivo que nos é vendido.
Numa época em que tanto se fala de economia de mercado, oportunidades para fazer negócio com a alegria momentânea do nosso estômago é o que não faltam. Nos escritórios, com um pouco mais de classe, os serviços de catering, em isótermos ou tigelas plásticas reinam e inexoravelmente molhos condimentados são servidos. Se a empresa é relativamente grande, a direcção disponibiliza um centro social, quase sempre, sob a responsabilidade de um familiar da chefia que apenas olha para os lucros.
Nas esquinas, nas portas das obras en construção, nas terminais de chapa, as mamanas vendem pão com badjia, manteiga rançosa ou “russian” (uma salsicha que é uma bomba "colestrolidica") e ultimamente, talvez por causa do frio, umas canequitas de chá de batuque. Deambulando pelas ruas, em recipientes de cor assustadora ou de higiene duvidosa, jovens rapazes vendem o mesmo produto: pão e seus acompanhantes!
Todo este processo com o perigo da cólera sempre a espreita ou de distúrbios estomacais, tais são as condições precárias de higiene em que a venda se processa. Nas barracas, nas escolas, em tudo quanto é local de concentração de pessoas, campos de jogos em dias de competição, locais de espectáculo, às portas das discotecas (que lista enorme e eu com a mania das listas!!!) há sempre algo à venda e por petiscar na hora.
Resumindo, mal-comer num país rico em frutas (dos quais se podem produzir sumos naturais, batidos e yogurts), tubérculos (mandioca, batata-doce, inhame, etc.) e vegetais que tanto nos fazem falta e que são benéficos para a saúde.
Menu do dia-a-dia? "Especial colestrol"! Prezados, sirvam-se das porções que quiserem!
5 comentários:
cara ximbitane,
terá sido o 1 de junho que te levou a obrigar-nos a reflectir sobre os níveis de colestrol? não sabe a minha querida amiga que como imitadores que somos temos que imitar os americanos? não sabe que precisamos de desenvolvermos uma cintura larga para mostrarmos que estamos a subir mesmo assim? não sabe que temos que ter doenças cardio-vasculares e de stress (associadas aos ricos) para que se justifique o tal crescimento económico?
Ops, Bayano, não existe absolutamente nenhum elo de ligação com o 1º de Junho!
O turbismo a que te referes é bom do ponto de vista do bolso mas prejudicial no estomago. Nós trabalhamos muito e nem tempo de comer nos resta e as consequencias estão a vista, corpos deformados e com gorduras em locais improprios. Amiga, já viu como se alimentam as mamanas do mercado? Se por lá passar um nutricionista, pode ter a certeza de que, vai dsmaiar
Pois, amigo Saiete, elas vendem tanta coisa boa, mas tem uma refeição horrivel. Não todas, claro, mas a grande maioria.
cara amiga,
falando sério, os estados unidos estão neste momento a debaterem-se com uma grande crise de obesidade. uma nação cheio de informação - repare que informação pro e contra. as pessoas é que escolhem. o que a obseidade provoca? fora os perigos à saúde do tal indivíduo, o estado paga uma factura muito grande para ajudar pessoas obesas. não seria altura de pensarmos sobre os nossos hábitos de alimentação? vamos esperar que as coisas piorem para consertarmo-las?
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