quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O poder do amor

Uma jovem mulher chocou meio mundo com uma decisão atipica à nossa sociedade: tentar entregar, de livre ( ?) e expontânea vontade (?), às entidades de Acção Social, sua indefesa filha de 2 meses tudo porque esta é fruto de um acto de adultério de cujo pai se desconhece o paradeiro.

Segundo a visada, em declarações aos medias, sempre in ao polemitizar certos casos sociais, a decisão surge do facto desta ser a conditio sine qua non para o perdão total de seu esposo, na altura trabalhador nas minas da África do Sul, a quem a presença da petiz por certo faz pesar os cornos.

As autoridades solicitadas por esta jovem recorreram ao Gabinete de Atendimento à Mulher e a Criança, na polícia, que prontamente "convenceu" à jovem a não deixar a petiz aos cuidados do Estado Moçambicano.

Hoje nos chapas e, segurmante, em muitos outros cenários a questão é esgrimida até a exaustão com uns a condenarem a jovem pelo assaz acto contra natura e com outros a compadecerem-se com o caso. Terá a jovem agido erradamente? E se assim não tivesse sido, como seria ?

2 comentários:

Cocktail Molotov disse...

Cara Ximbitane. Este eh um caso muito dificil de resolver. A senhora nao quer perder o marido, nem quer perder a filha. Mas dentre ambos ela, pelo que me parece, prefere ao marido que voltou do Djoni com dinheiro. Essa coisa de os mineiros serem "ajudados" a lubrificar as mulheres eh muito comum na zona sul de Mocambique e Zimbabwe. As mulheres acabam tendo filhos com vizinhos e quando o Mafunda Djoni regressa rejeita a crianca e condiciona a manutencao da relacao amorosa ao abandono da crianca. Para mim a senhora devia procurar familiares para ficarem com a crianca. Perder a crianca? Nao. Perder o marido? Nao.

Ximbitane disse...

Concordo, Cocktail Molotov! Mas, se a jovem moça se dirigiu à Acção Social é porque talvez não haja receptitividade por parte da familia. Uma miuda de 2 meses...