“É de pequeno que se torce o pepino”! É, talvez, seguindo esta mítica frase que os pais ensinam, desde cedo, os seus filhos a serem humildes e a saberem partilhar o pouco com os outros e, geralmente, mesmo nas mais humildes casas, sempre reina a máxima “onde come um, comem dois”.
Antigamente, quando entrar numa loja de roupa era um exercício impossível diariamente, os nossos parcos bens (roupas, sapatos, brinquedos, livros, etc.) passavam do mais velho ao mais novo ou para um primo ou vizinho com muito menos posses ainda. É verdade que o coração se condoía com os cuidados dados as nossas preciosidades, mas, a hábito familiar e os momentos de crise assim obrigavam!
Com esse espírito fomos crescendo, a saber dar aos outros sobretudo aos que nada têm. Quando mais velhos, alguns passaram a fazer parte de associações ou grupos em que se solicitava, por exemplo, a doação de sangue. Gestos simples, mas heróicos aos olhos dos que nada têm!
Hoje, nos semáforos, nos passeios ou nas esplanadas dos restaurantes, algumas vezes até na soleira das nossas portas, somos confrontados por mendigos ou pseudo mendigos e muitas vezes, ainda que a contra gosto, soltamos algumas moedas, um pedaço de pão, uma caneca de açúcar, como que a calar a nossa consciência enriquecida pelas lições familiares.
A Rede Miramar, estreitamente ligada à IURD, lançou uma campanha que visa a recolha de bens não perecíveis e que serão doados a instituições escolhidas, aquando da celebração, a 31 de Agosto, do Dia de Fazer a Diferença. Está efeméride, que já é tradicionalmente difundida pela rede-mãe, a Rede Record, e que tem como órgão gestor o Instituto Ressoar, é também benvinda por cá sendo que a ABC (Associação Beneficente Cristã) deve velar para que tudo seja devidamente encaminhado.
Dias atrás, como forma de angariar tais bens, teve lugar um concerto, em Maputo, em que cantores da praça deram o ar da sua graça em indisfarçável play back do qual por vezes a própria voz destoava. O público, esse fez-se presente, quer pelo baixo custo do bilhete, que correspondia a um quilo de alimento, quer pela oportunidade de poder ver in loco as estrelas da actualidade e não só.
A iniciativa é uma fresta para que nós, bloggers e visitantes, façamos algo realmente visível pelos que nada têm. A essa ideia já tinha sido avançada aquando da celebração do 1 e do 16 de Junho. A corrida contra o tempo, nessa altura, foi o maior vilão, mas nunca é tarde: vamos fazer a diferença proporcionando alimentos e brinquedos às crianças do Infantário Primeiro de Maio?
Antigamente, quando entrar numa loja de roupa era um exercício impossível diariamente, os nossos parcos bens (roupas, sapatos, brinquedos, livros, etc.) passavam do mais velho ao mais novo ou para um primo ou vizinho com muito menos posses ainda. É verdade que o coração se condoía com os cuidados dados as nossas preciosidades, mas, a hábito familiar e os momentos de crise assim obrigavam!
Com esse espírito fomos crescendo, a saber dar aos outros sobretudo aos que nada têm. Quando mais velhos, alguns passaram a fazer parte de associações ou grupos em que se solicitava, por exemplo, a doação de sangue. Gestos simples, mas heróicos aos olhos dos que nada têm!
Hoje, nos semáforos, nos passeios ou nas esplanadas dos restaurantes, algumas vezes até na soleira das nossas portas, somos confrontados por mendigos ou pseudo mendigos e muitas vezes, ainda que a contra gosto, soltamos algumas moedas, um pedaço de pão, uma caneca de açúcar, como que a calar a nossa consciência enriquecida pelas lições familiares.
A Rede Miramar, estreitamente ligada à IURD, lançou uma campanha que visa a recolha de bens não perecíveis e que serão doados a instituições escolhidas, aquando da celebração, a 31 de Agosto, do Dia de Fazer a Diferença. Está efeméride, que já é tradicionalmente difundida pela rede-mãe, a Rede Record, e que tem como órgão gestor o Instituto Ressoar, é também benvinda por cá sendo que a ABC (Associação Beneficente Cristã) deve velar para que tudo seja devidamente encaminhado.
Dias atrás, como forma de angariar tais bens, teve lugar um concerto, em Maputo, em que cantores da praça deram o ar da sua graça em indisfarçável play back do qual por vezes a própria voz destoava. O público, esse fez-se presente, quer pelo baixo custo do bilhete, que correspondia a um quilo de alimento, quer pela oportunidade de poder ver in loco as estrelas da actualidade e não só.
A iniciativa é uma fresta para que nós, bloggers e visitantes, façamos algo realmente visível pelos que nada têm. A essa ideia já tinha sido avançada aquando da celebração do 1 e do 16 de Junho. A corrida contra o tempo, nessa altura, foi o maior vilão, mas nunca é tarde: vamos fazer a diferença proporcionando alimentos e brinquedos às crianças do Infantário Primeiro de Maio?
6 comentários:
Oi amiga, já estou de volta.
Estão de parabens os organizadores do evento que reportas e eu bem gostaria de me juntar a eles porque acho que ajudar ao proximo está longe de ser um favor mas sim um dever de cada um de nós. Sabes alguma coisa sobre a forma de entrega das contribuições aos organizadores? Abraço
Seja benvindo, amigo Saiete! Em principio os bens já estão angariados, mas nunca é demais, como bem dizes. Creio que a sede da Miramar seria o local ideal!
Nao percebo. E' para entregar bens 'a Miramar ou a igreja URD? Epa', clarifique bem isso, colocando enderec,os em sitio bem visivel.
A ideia é muito boa e, digo o mesmo que Saiete, ajuda ao próximo é um dever. Vamos falar das modalidades, pois temos que encontrar uma maneira de fazer isso sempre que podemos.
Humm, Dede, receio que haja um mal entendido. Essa de entregar os bens é para o Saiete, que manifestou essa vontade imediata.
A minha intenção é mostrar que se outros (Miramar/IURD) podem juntar-se e fazer, nós também (Bloggers) podemos fazer e avancei, no último paragrafo o possivel local para onde alocariamos "o fazer a diferença dos blogs moçambicanos". Desculpem-me se não fui clara.
Concordo plenamente, Mestre, e é justamente essa a intenção. Acredito que individualmente o façamos, pessoalmente tenho especial carinho pelo infantário, e acho que nós num todo podemos fazer mais e melhor!
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