segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Refresco"

O refrigerante, vulgarmente conhecido entre nós como refresco, é uma bebida que serve para refrescar quando a sede aperta… Graúdos e miúdos, sobretudo em tempo de calor intenso, característica do verão nesta pérola do Indico, se deliciam com tão refrescante bebida. Obviamente, a escolha da qualidade e quantidade, do "sedificante", é determinado pela volume da riqueza do bolso de cada um.

Mas, hoje em dia, o refresco já não se toma só em tempo de calor e apenas em locais como esplanadas, bares, barracas, restaurants, take aways, colemans de rua ou no aconchego familiar. Não, não ! O refresco toma-se em toda a extensão do Rovuma ao Maputo e do Indico ao Zumbo em toda a extensão do elo que junta esses pontos cardeais: as estradas nacionais, secundárias e quiça terciárias.

Por tudo e por nada, serve-se um refresco. Esse "toma que te dou", é particularmente servido em bandeja de prata ao tipolicia de trânsito que não perdoa a presença de mais um frango na viatura, mas fecha o olho para um pisca que não pisca... Aliás, muitos dos que conduzem, circulam sempre munidos "com um algum algo" no porta-luvas ou entre os documentos do carro, dependendo da vergonhosa ousadia de cada um !

Mas o refresco não se serve só na estrada ! Galga passeios, entra porta adentro, atravessa pátios e corredores. Nada o détem ! No hospital, no notário, na escola, nos serviços de registo criminal… Onde o individuo sujeita-se a uma morosa e longa espera por uma consulta, pela colheita de análises, por uma assinatura e carimbo, por um certificado, por um parecer… Zás tràs, toma lá um refresco !

O mais engraçado é que o refresco "refresca" tanto para facilitar serviços como para "agradecer" ! Mas, o obrigado, até pouco tempo sinónimo de boa educação, não enche a barriga de ninguém. Um refresco, voluntário "é mais melhor". Mas se assim não é, o tomador não mede palavras para manifestar a sua sede : "Não vai nem um refresco ?"

1 comentário:

Unknown disse...

Hehehe... Ximbi. Você pa! há duas semanas na zona da T3 vinha de Manjacaze então decidi entrar por aquela via aproveitar passar deixar a minha prima, não é que na esquina da FORMAC encontro uma bigrada móvel montada e mal viu aminha viatura ordenou que encostasse a viatura. exigiu documentos que teve no estante de seguida na minha cara diz "Quantas Bebemos hoje chefe" no que eu respondi não beber alcool. o fulano insistiu dizendo que também não bebia mas se refere ao que eu bebia mesmo mas que não havendo podia seguir... hehehehe já irmã!!!