Temos testemunhado, ultimamente, a uma curiosa avalanche de concursos de cultura geral, música, dança, humor, sorte, enfim, um vasto leque de ofertas do qual apenas alguns jogadores, os supostos melhores, têm o privilégio de algo ganhar.
Apesar da sua multiplicidade e das multifacetadas formas pelos quais se apresentam, os concursos têm em comum o facto de usarem, directa ou indirectamente, o serviço de Short Message Service, vulgo SMS, e que foi narrado em SMS mania.
Este curioso boom, cultural e intelectual, tem o condão de ter por detrás de si grandes empresas, como é o caso das operadoras nacionais de telefonia móvel, logo, deduz-se que se tratam de operações de marketing. O outro ponto comum deste boom é o uso dos canais de televisão como centros de difusão, isto no que tange ao entretenimento.
Se por um lado os concursos alimentam o intelecto de conhecimentos de cultura geral, por outro divertem. A ideia, essa é boa, pois as pessoas acabam interessando-se por assuntos que habitualmente não lhes instiga a curiosidade, isto em concursos de cultura geral/conhecimento.
Todavia, regra geral, os outros concursos geram frustração: tanto para os jogadores como para os que vêem e de alguma forma contribuem para os jogadores. Tudo isto porque os critérios de jogo não são claros e transparentes. Nunca se conhece a tendência de votos, excepto no famigerado Jogou, ganhou onde se recebia mensagens informando que se estava próximo do grande prémio.
Sicrano ganhou! Por que percentagem de votos? A ditadura do voto, muitas vezes têm posto no pódio quem não merece, em detrimento de verdadeiros dons cujos destinos só a persistência ou a sorte podem manter. E la vamos de novo a outra roleta russa...
Apesar da sua multiplicidade e das multifacetadas formas pelos quais se apresentam, os concursos têm em comum o facto de usarem, directa ou indirectamente, o serviço de Short Message Service, vulgo SMS, e que foi narrado em SMS mania.
Este curioso boom, cultural e intelectual, tem o condão de ter por detrás de si grandes empresas, como é o caso das operadoras nacionais de telefonia móvel, logo, deduz-se que se tratam de operações de marketing. O outro ponto comum deste boom é o uso dos canais de televisão como centros de difusão, isto no que tange ao entretenimento.
Se por um lado os concursos alimentam o intelecto de conhecimentos de cultura geral, por outro divertem. A ideia, essa é boa, pois as pessoas acabam interessando-se por assuntos que habitualmente não lhes instiga a curiosidade, isto em concursos de cultura geral/conhecimento.
Todavia, regra geral, os outros concursos geram frustração: tanto para os jogadores como para os que vêem e de alguma forma contribuem para os jogadores. Tudo isto porque os critérios de jogo não são claros e transparentes. Nunca se conhece a tendência de votos, excepto no famigerado Jogou, ganhou onde se recebia mensagens informando que se estava próximo do grande prémio.
Sicrano ganhou! Por que percentagem de votos? A ditadura do voto, muitas vezes têm posto no pódio quem não merece, em detrimento de verdadeiros dons cujos destinos só a persistência ou a sorte podem manter. E la vamos de novo a outra roleta russa...
3 comentários:
E... para fechar a semana, Ximbit@ trouxe a debate os Shows de votos e os shows de ignorância.
Sobre o fama e o SHow de talentos já muito se disse. Temos que nos bater por critérios e por transparência (que é o que me parece faltar em muitos destes shows)!
Ainda bem que o "Oxigénio" acabou! Sempre que via aquele programa sentia-me como se estivesse na esquina entre a Guerra Popular e a 24 de Julho as 17 horas sem roupa!
Alguém, imagina porquê? Até minha filhinha de 9 anos corava de vergonha perante estudantes universitários que tinham que pedir ajuda de casa para saber em que província se situava Cahora Bassa. (um pai se recusou a dar uma ajuda uma dessas vezes, disse estar envergonhado, como eu me sentia sempre que ouvisse as asneiras que os concorrentes diziam).
Bom fim de semana. Hina wosana ngu muvulo.
Se realmente se pretende descobrir e promover talento penso que deve-se diminuir a importancia que se da a votacao por SMS mas ai os patrocinadores(operadoras) ficam sem o "bolo" e o negocio perde totalmente a graça.
Humm, amigos, vocês estao mais do que certos. O Nelson tem uma ideia que me agrada e muito: desvalorizar a importancia dos sms! Mas a mesma questao se impoe: e depois? Os patrocinas continuarao a patrocinar sem ter rendimentos garantidos do inicio ao fim dos concursos?
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