Actualmente, muitas mulheres têm conseguido vingar na carreira profissional, sendo por isso bem sucedidas, e não estão apenas preocupadas com a sua aparência, mas preocupam-se sobretudo com o seu bem-estar material e psicológico. As mulheres descobriram que podem ter uma vida de qualidade se apostarem na sua própria escolarização, nos negócios pessoais, enfim, batalhando constantemente pelo que querem sem que para isso tenham de depender de um homem.
Construir uma carreira e conquistar a independência financeira, leva o seu tempo, sobretudo na selva de dificuldades que é a vida das mulheres moçambicanas. No entanto, por melhores e maiores que sejam as condições criadas, por si próprias, chega a hora em que o relógio biológico toca, a necessidade se transforma em urgência e tardiamente se percebam que não tem com quem dividir esse sonho.
Ter um filho, para a mulher, é o apogeu da sua realização pessoal. E para o terem, muitas não olham meios para atingir objectivos. Sendo que se torna difícil encontrar homens disponíveis na praça, em particular para com ele procriar, atitudes radicais são tomadas como o desejo de fazer uma produção independente.
A ausência de um marido ou parceiro deixou de ser impedimento para as mulheres que desejam ter filhos. Muitas optam por se envolver com homens casados apenas com o intuito de com este gerar um filho. Para estas mulheres, basta apenas “a semente e o certificado de origem” pois se o “produtor” recusa reconhecer a descendência pouco importa.
Há outras que não se importam, por exemplo, de envolver-se com um estrangeiro, com ou sem dividendos, com o firme propósito de engravidar e realizar as suas fantasias de mulher-mãe. Algumas engravidam de jovens universitários ou não, que são usados, como se de touros premiados se tratassem, para as cobrirem em troca de valores monetários. O mais importante é ter o seu filho!
Estas atitudes revelam algum egoísmo por parte destas mulheres pois o ideal é a criança nascer e crescer com mãe e pai ao lado. Viver em família, é salutar para a saúde psicológica da criança e acima de tudo há que pensar que apesar de tudo terem conquistado na vida, o filho não é o troféu que lhes falta na prateleira do sucesso.
Construir uma carreira e conquistar a independência financeira, leva o seu tempo, sobretudo na selva de dificuldades que é a vida das mulheres moçambicanas. No entanto, por melhores e maiores que sejam as condições criadas, por si próprias, chega a hora em que o relógio biológico toca, a necessidade se transforma em urgência e tardiamente se percebam que não tem com quem dividir esse sonho.
Ter um filho, para a mulher, é o apogeu da sua realização pessoal. E para o terem, muitas não olham meios para atingir objectivos. Sendo que se torna difícil encontrar homens disponíveis na praça, em particular para com ele procriar, atitudes radicais são tomadas como o desejo de fazer uma produção independente.
A ausência de um marido ou parceiro deixou de ser impedimento para as mulheres que desejam ter filhos. Muitas optam por se envolver com homens casados apenas com o intuito de com este gerar um filho. Para estas mulheres, basta apenas “a semente e o certificado de origem” pois se o “produtor” recusa reconhecer a descendência pouco importa.
Há outras que não se importam, por exemplo, de envolver-se com um estrangeiro, com ou sem dividendos, com o firme propósito de engravidar e realizar as suas fantasias de mulher-mãe. Algumas engravidam de jovens universitários ou não, que são usados, como se de touros premiados se tratassem, para as cobrirem em troca de valores monetários. O mais importante é ter o seu filho!
Estas atitudes revelam algum egoísmo por parte destas mulheres pois o ideal é a criança nascer e crescer com mãe e pai ao lado. Viver em família, é salutar para a saúde psicológica da criança e acima de tudo há que pensar que apesar de tudo terem conquistado na vida, o filho não é o troféu que lhes falta na prateleira do sucesso.
27 comentários:
Gosto das ambiguidades da vida, faz pouco mostrava que nada de errado havia com os garotos de programa, agora zas contra o que chama "producao independente". O postulado que nega prostituicao, incluindo garotos de programa, homossexualidade, sexo fora do casamento, poligamia e outros quejandos e o mesmo argumento cultural que desqualifica as mulheres que tem "producao independente" as desqualifica e designa por maes solteiras... eh... ser mae independe do estado civil. O que acha?
Felizmente, tive a sorte de encontrar uma parceira que sabe o que quer.
Passe por shirangano.blogspot.com
e confira..
Anonimo, nada de errado havia com os garotos de programa? Bom, essa é a sua apreciação, apenas fiz um alerta, cabe a cada um de nós chegar as suas conclusões.
Ser mãe solteira não é um crime (é engraçado que só a maternidade é colocado esse estatuto de solteira, ao pai nada disso é feito!).
Agora uma produção independente, a meu ver, não é correcta se tiver a pretensão de alegrar unica e exclusivamete o ego feminino.
Como digo no ultimo paragrafo: um filho não é o trofeu que falta na prateleira de sucesso dessas mulheres.
Sortudo é você, Shirangano!
Obrigado pela força, Ximbitane. Felicidades p'ra ti...
Egoísmo das mulheres na procriação independente.
Ximbita, gostarias de chamar atenção em relação ao parágrafo acima.
Todo o ser humano há uma certa idade precisa de casar e ter filhos, por razões de vária ordem (improporcionalidade do número de mulheres e de homens, insubordinação na família,) acaba surgindo os viciados pela liberdade (solteirões).
Mas veja que tal como os "matimandes" e os azarados querem ter filho, (atenção às exigências para o efeito)! tanto o primeiro como o segundo pelomenos não lhes falta uma relação sexual (revolvendo assim a falta de filho).
Para além da queles que a prior afirmam querer ter filho mas casamento não (homens e mulheres)
Como eu não me dou com anónimos ném me preocuparia com alucinações!
BJS
Mais um excelente artigo Ximbita!
Eu iria olhar para outro angulo desta "producao independente"! Acho que existe tambem, e muito enraizada, uma especie de producao, inicialmente "dependente", ate' que a mulher se sinta "independente", ou seja, ate' esta estar estabelecida (ter casa propria, seus bens,enfim, poder levar a sua vida adiante). Nos meus tempos de estudante, conheci muitas mocas, algumas delas universitarias, mas quase que invariavelmente, todas so' viviam com as maes! Sempre procurei entender o que estava por detras desse fenomeno que, com a maior das certezas, e' mais antigo que as actuais "producoes independentes", inseminacoes artificiais, etc! Portanto ha' aqui, muito pano para manga.......
Primosa,
Forte esse tema, é difícil ter uma opnião isenta de emoções
Não concordo com a mulher que quer filho para acrescentar o troféu na prateleira do sucesso.
Em relação a produção independente estou em dúvida, se estamos a falar daquela que consiste em acordar de manhã ir ao hospital “comprar” um sémen, ou a que é imposta pelo destino.
Não creio que a primeira tenha chegado ao nosso contexo social. Penso existirem “variantes” de mães solteiras que acabam se confundindo com produção independente.
E como o Jonathan sugere é importante saber o que está por detrás do fenómeno.
Eu pessoalmente tenho admiração pelas mulheres que criam filhos sozinhas, principalmente as que não escolheram, fazem-no por que o destino assim o quis.
E desejo boa sorte a quem opte por uma maternidade a “solo” !
Chacate, receio nao ter compreendido a sua ideia e receio ainda mais comentar erradamente!
Um olhar interessante, Jonathan! Mas ainda assim vejo cenarios diferentes.
Naquele tempo, digamos, antes de 2000 (hipotese e nao certeza)realmente as mulheres acalentavam a vontade de ter o filho e o homem, logo o pacote todo.
Hoje, mulheres com essas ideias excluem sumariamente o homem, o filho é um trofeu pessoal!
Cara Yndoh, o que motivou a redacçao do texto foram dois factos reais: uma porque é lesbica apenas queria ter um filho sem o stress da adopçao e outra porque "podia e queria".
Também pude constatar que no universo de amizade dessas duas pessoas as ideias femininas sao as mesmas: "ter porque quero e posso"!
Companheiros,
A produção "independente" de filhos por mulheres já é um fenómeno recorrente na nossa sociedade.
Qual é a causa? Várias.
Conheço um caso de fobia de relacionamentos conjugais por experiências (más) do passado. A menina quer ter um filho mas não quer um marido. Já identificou o "pai" ideal e tudo...
Conheço casos de egoismo nu e puro. Usa-se do poder, e de alguma ascendência (em termos financeiros) para "vigarizar" qualquer incauto e levá-lo a ter um filho que depois, dificilmente, verá ou com ele conviverá.
Felizmente tanto quanto o Shiringano, encontrei alguém que amo e me deu um filho de que gosto e quero mais.
Qual é a razão da ploriferação das PI? Muitas, algumas das quais discutidas no post original outras a que voltarei amanhã.
Sorry pela escuridão que causei!
Estou a dizer que ter filhos é uma necessidade natural que o Homem tem chegado uma certa idade independentemente das condições socio-económicas.
E as razãoes para se ter filhos de forma independente são várias:
1-Há mulheres que não conseguem manter um casamento simplismente por serem mandonas e negam subordinação. (as matimande);
2-Há homens que acham que casamento é um atentado á liberdade (os viciados pela liberdade);
3-Há aqueles que não conseguem ter um casamento porque os homens são poucos em relação as mulheres (Azaradas)
5-Existem também os homens que engravidão e fogem da responsabilidade (inresponsáveis)
4-Para além das lésbicas e homossexuais. (aventureiros).
Enfim, uma relação sexual é o que há de mais na nossa sociedade (assim descarto a possibilidade de inseminacoes artificiais que Jonathan suspeita.
Já viu mana! todos estes independentemente das tendências que tem querem ter filhos! E no meio deste labirinto todo "a mulher acaba ficando com o filho" é tão simples quando isso.
falei muito?
BJS ahahah
Chacate, sem querer desviar o tema, dizes:
"Enfim, uma relação sexual é o que há de mais na nossa sociedade (assim descarto a possibilidade de inseminacoes artificiais que Jonathan suspeita."
Enquadras os gays e lésbicas nesta coisa de relação sexual que existe demais na nossa sociedade?
JM! ahahahahah
sera que não fui claro mesmo? mas ok! refiro me ao facto de tanto as lésbicas quanto homossexuais quando chega a vez de responder à necessidade de procriação procuram o parceiro conforme deus recomenda.
Não propriamente a relação sexual lesbical ou homossexual porque estas relações tem objectivos pouco naturais.
Portanto o heterossexualismo somente, é que responde a necessidade de procriação. (Não inseminações artificiais porque tem mais custos)
Obrigado pela dúvida Júlio
Aguardo as dicas, Matsinhe!
Chacate, concordo contigo plenamente nonde referes que "ter filhos é uma necessidade natural que o Homem tem chegado uma certa idade independentemente das condições socio-económicas", mas isto ocorre com a globalidade de homens e mulheres.
No grupo de mulheres de que faço refencia no artigo sao as tais condiçoes socio-economicas que fazem com que estas façam filhos apenas e exclusivamente para si, dai o termo produçao independente, que afinal tem sempre o "dedao" do homem (sera esse o dedao de que fala a Yndoh?).
Acredito também que algumas mulheres, tal como avanças, o fazem pelas razoes que inumeraste. Agora mulher que fica com o filho porque o homem o rejeitou, nao é o que se considera produçao independente. Produçao independente é, a meu ver e o que pretendo transmitir, fazer um filho com o intuito de encher o seu proprio ego!
o fa
O tema fascinou-me fiz uma pesquisa rápida do assunto e encontrei uma frase que resume o que, agora, penso sobre o tema:
"A "produção independente" revelou-se uma tentativa de construção de um novo lugar para a mulher, a partir do reconhecimento da maternidade como questão feminina, submetida, entretanto, ao universo dos valores do individualismo moderno."
Chacate, entendido.
Ximbit@ cobre mais detalhes do Matsinhe antes que o tipo fuja com o r... da seringa. O tipo ainda está cá mas é capaz de voltar ao país real a qualqeur momento.
Mutisse, lamentavelmente esta frase "A "produção independente" revelou-se uma tentativa de construção de um novo lugar para a mulher, a partir do reconhecimento da maternidade como questão feminina, submetida, entretanto, ao universo dos valores do individualismo moderno." resume o que eu tentava explicar ao Chacate!
xi ximbitane,
indica-me lá uma que quer certificado de origem para eu também semear as minhas aveias selvagens sem receios de amanhã ter que me responsabilizar (hehehe). este é um tema que chama-me atenção à uma coisa: a nossa sociedade está em evolução. só que não sei se gosto do lado para onde estamos a ir.
Sabe Bayano!
Este e' um assunto muito "tentador"! Estas propostas de "so' querer a semente" parecem muito inofensivas e "risk free". Mas o facto e' que as coisas nao sao bem assim! E' o que costumo dizer que "nao se fazem regras e regulamentos, onde se envolvem sentimentos" (sem querer rimei). Mais dia, menos dia "a produtora independente" ha-de querer que pelo menos vejas o teu filho; ou tu mesmo sentiras essa necessidade! O teu filho tambem, nao se conformara' com a sua condicao de ter "caido de para-quedas neste mundo"!
E' como aquela "amante" que voce diz para nao te ligar ou mandar sms's "porque a tua esposa gosta de jogar games so' no teu celular" e, meia volta, a tipa te diz que "estava com saudades"! Por isso, nestas coisas, nao ha' "legislacao" com garantias de que venha a ser cumprida pelas partes envolvidas! Um filho nao e' como um boneco que se compra numa esquina e depois pode se "guardar" na prateleira, com certeza de que nao se ha-de mexer!
Um abraco!
Interessante texto Xim.
As vezes fico sem saber como me posicionar perante mulheres que apenas procuram filhos numa relacao. E em algum momento sou tentado a perdoa-las, porque pelo menos fazem filhos e cuidam deles. Acho que teem direito de procriar apesar de dificuldades de que teem de achar um parceiro serio. Mas se conseguem alguem que as ajuda a semear e depois elas regam sem murmurar, acho que devemos perdoa-las. Abraco
So poe ser gozaçao, nao é Bayano? Nao quero acreditar que o meu amigo tenha essas ideias absurdas de lançar a semente ao acaso numa epoca em que a revoluçao verde nada da!
Apoiado Jonathan, apoiado!
Humm, o amigo Saiete é um tipo fixe, perdoa tudo e todos sem stress. Isso é bom, mas que as mulheres nao o saibam... ainda abusam!
Concordo JM e Ximbita.
Só não acho possível isso. apesar de muitos teóricos assim o defender com base na luta feminina de igualidade do géro.
Sabem porqué? peloqui jonathan explica, a questão da igualidade só poderá se verificar ao nível de produção e administração de riqueza, não na procriação, naturalmente porque é utópico pensar no monopaternalismo embora a maternidade sejá naturalmente uma questão feminina maximamente com a evolução da Biotecnologia.
Abraços Ximbita
Olá
Eu sou o António, 39 anos, casado, 2 filhos, heterosexual.
Sempre tive o sonho de poder ajudar alguém a ser mãe e estou disponível para ajudar numa gravidez, seja pelo método natural seja fornecendo o meu esperma para uma inseminação.
Sou uma individuo muito saudável, atraente, pratico desporto, estou em boa forma física.
Não sou promíscuo dado que até agora nunca trai a minha mulher.
Sou dador de sangue e portanto todos os 6 meses o meu sangue é analisado,
Beijinhos e boa sorte
toamfgomes@hotmail.com
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