Normalmente, não se pode ver televisão, ir às compras ou mesmo surfar na internet sem ser inundado com publicidade e nós, os adultos, não somos os únicos a estar exposto a anúncios publicitários: as nossas crianças também os vêem e não estão imunes a elas. Por exemplo, a publicidade feita por crianças, manifestando preferência por certo tipo de arroz tem sido um calcanhar de Aquiles na gestão do abastecimento familiar.
Há que reconhecer que as relações da televisão com os telespectadores mais pequenos inserem-se num problema mais vasto relacionados com sessões de violência, belicismo e sexismo que essa mesma programação assume frequentes vezes, designadamente na publicidade, na ficção televisiva, incluindo as novelas, e na informação.
Para além dos pontos acima retratados, há também que ter em atençao o outro lado ruim da publicidade na mente dos petizes: anúncios ligados a hábitos pouco saudáveis nas crianças como é o caso da alimentação compulsiva. Se prestarmos atenção à publicidade dirigida às crianças veremos que grande parte delas incentivam as crianças a comer produtos ricos em açucar e gorduras.
Recentemente dirigir-me a uma escola primária por motivos profissionais. Particular atenção tive no que está afixado nas paredes, onde pude notar que há, entre informações de caracter útil e pedagógico, cartazes e panfletos publicitários. Anúncios de shows, de locais onde promovem fotocópias a preço acessivel, de venda de material e de prestação de outro tipo de serviços pululam um pouco por toda a parte.
A colagem indiscriminada de panfletos publicitários em escola onde se aprende o primeiro BêaBá, deixou-me indignada pois, frequentes são, em todas as reuniões, apelos para que pais e encarregados de educação façam o trabalho do Ministério de Educação e Cultura pagando, e não contribuindo, para a pintura do estabelecimento.Todavia, este não foi o aspecto mais chocante.
Concentrei particular atenção a um panfleto que atiça as crianças a surripiarem moedas das nossas carteiras, com o objectivo de concurrer a um um video game devendo para tal anexar ao cupão invólucros de dois tipos de bolacha! Aliás, esta preocupação recente, faz-me lembrar um outro concurso promovido em escolas primárias nas quais os miúdos deviam levar determinado pacote de sabão em pó. Na altura, na sua infantil inocência, a minha filha mais não fez do que deitar fora todo o conteúdo para ter o invólucro!
Resumindo, a influência dos media nos miúdos é grande, e a gestão dos contudos das publicidades um bico de obra, mas a nossa influência como pais ou encarregados de educação é ainda maior. Utilizemos pois os media e o que eles trazem como um instrumento de aprendizagem e obtenhamos, com isso, ganhos na educação das nossas crianças.
Há que reconhecer que as relações da televisão com os telespectadores mais pequenos inserem-se num problema mais vasto relacionados com sessões de violência, belicismo e sexismo que essa mesma programação assume frequentes vezes, designadamente na publicidade, na ficção televisiva, incluindo as novelas, e na informação.
Para além dos pontos acima retratados, há também que ter em atençao o outro lado ruim da publicidade na mente dos petizes: anúncios ligados a hábitos pouco saudáveis nas crianças como é o caso da alimentação compulsiva. Se prestarmos atenção à publicidade dirigida às crianças veremos que grande parte delas incentivam as crianças a comer produtos ricos em açucar e gorduras.
Recentemente dirigir-me a uma escola primária por motivos profissionais. Particular atenção tive no que está afixado nas paredes, onde pude notar que há, entre informações de caracter útil e pedagógico, cartazes e panfletos publicitários. Anúncios de shows, de locais onde promovem fotocópias a preço acessivel, de venda de material e de prestação de outro tipo de serviços pululam um pouco por toda a parte.
A colagem indiscriminada de panfletos publicitários em escola onde se aprende o primeiro BêaBá, deixou-me indignada pois, frequentes são, em todas as reuniões, apelos para que pais e encarregados de educação façam o trabalho do Ministério de Educação e Cultura pagando, e não contribuindo, para a pintura do estabelecimento.Todavia, este não foi o aspecto mais chocante.
Concentrei particular atenção a um panfleto que atiça as crianças a surripiarem moedas das nossas carteiras, com o objectivo de concurrer a um um video game devendo para tal anexar ao cupão invólucros de dois tipos de bolacha! Aliás, esta preocupação recente, faz-me lembrar um outro concurso promovido em escolas primárias nas quais os miúdos deviam levar determinado pacote de sabão em pó. Na altura, na sua infantil inocência, a minha filha mais não fez do que deitar fora todo o conteúdo para ter o invólucro!
Resumindo, a influência dos media nos miúdos é grande, e a gestão dos contudos das publicidades um bico de obra, mas a nossa influência como pais ou encarregados de educação é ainda maior. Utilizemos pois os media e o que eles trazem como um instrumento de aprendizagem e obtenhamos, com isso, ganhos na educação das nossas crianças.
8 comentários:
A publicidade, esse fenómeno. Indigna me, também, o tipo de publicidade ou promoções que se fazem nos intervalos dos programas infantis nas nossas TV's. Vê se de tudo...
E nao e so publicidade, ja viram que as TV's aqui promovem o ocio (preguica) e o branco da zona Sul de Sao Paulo (rico), grosso modo quando aparece um preto tem que ser 'foguinho' sim temos o nosso aqui, ou empregado. Um amigo Brasileiro reclamava outro dia que em Mocambique os canais passam muitass novelas no mesmo dia! Enquanto a classe media de la tem os filhos na esccola, com programas especificos TV escola aqui as criancas ficam diante da TV assistindo, outros que ganham dinheiro fazendo novela, e nao aprendem a ser Homens que devem prover-se a si e aos seus amanha. Mais como a novela tem palavreado todo mundo fala, escrever e so ver as sms que passam no rodape e nos chats das TVs.
Os profissionais desta área estão preocupados com a comercialização e a divulgação dos seus produtos. O objectivo é vender para maximizar os lucros. Contudo, não olha para os efeitos negativos que as mensagens podem criar nas crianças.
O que tenho constatado é que as mensagens são trazidas como objectos inofensivos e as crianças, inconscientemente são obrigadas a incorporá-las. Na minha minha opinião, falta neste país uma instituição séria que possa monitorar as actividades desses profissionais da publicidade.
Nos países onde as coisas funcionam, existem leis que defendem o consumidor. Mais uma vez, mana Ximbitane, digo: “o governo não ama o seu povo”
Muthisse, desculpe-me amigo. Intervalos de programas infantis? Que programas infantis? Esse é outro assunto que penso debruçar-me brevemente!
Anonimo, muito certo o que diz. Os programas, quando existem, sao uma lastima e nada criativos. É lamentavel que se gaste tanto tempo com novelas enquanto há coisas muito mais interessantes para se ver.
A meu ver, essa fila de novelas e de ilusões deveria passar em horarios tardios, como por exemplo depois do telejornal. Mas também há o agravente de que fora dessas hroas estao a ser repetidos a torto e a direito...
Shirangano, não é que voce tem razao "mais novo"(hehehehe, já que se diz mais velho!?)? O mais importante é vender.
Sempre me pergunto onde anda a tal associação de defesa do consumidor. So aparece quando é para festejar o dia do consumidor?
boa questão esta. já tinha dito isso algures e volto a repetir: o consumerismo selvagem ainda nos vai levar à morte. reparem nos eua; não é por acaso que é a nação mais gorda do mundo. mas recordei-me dos eua mais para chamar atenção à presente crise financeira motivada por esta ânsia de consumir para além do seu bolso.
não há dúvidas que para que indivíduos gastem o que não têm, devem começar de algum lado. começa-se a torcer o pepino de pequeno. eu que gosto de ver bonecos animados não deixo de reparar que há muita publicidade que passa nessa horas, e as crianças na sua inocência obrigam os pais a comprar isto e aquilo. o barrack obama diz uma coisa muito importante: os pais devem ser responsáveis pelos filhos. infelizmente, temos pais que acham que basta dar televisor, dvd, play station, celular 3g, computador com internet e dinheiro para que o(a) filho(a) cresçam mais educados. como enganam-se.
não me tinha apercebido que entram publicidades nas escolas. o que as direcções das escolas dizem sobre o assunto?
É deveras triste reconhecer que as direcções das escolas nada fazem ou podem fazer na corrente do contra.
Veja, amigo Bayano, que na escola da minha filha as latas de lixo sao oferecidas por uma grande instituição bancaria, logo, nelas esta estampado o logotipo e dizeres do banco em referencia.
Desta lata de lixo, duas lições pode(ria)m ser tiradas pelos petizes: roubar dinheiro em casa ou guardar no cofre. Qual é a mais provavel?
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